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E foi pouco

O juiz errou grotescamente no primeiro gol do Flamengo. Ponto.  Mas ele aconteceria de qualquer forma pelo que estava sendo apresentado em campo.  Ao final do primeiro tempo, com 2×0 no placar, o “injustiçado” era o Flamengo. Não pelo juiz, mas pela bola.

O Fluminense jogou mais uma partida sofrível e dessa vez com o dedo de seu treinador, que tentou inventar um time tirando peças que funcionavam pra criar uma nova formação sabe-se lá baseada em que conceito.

Foi engolido pelo Flamengo do primeiro minuto de jogo até o final do primeiro tempo. Poderia ter tomado uma goleada ali mesmo, mas quis a bola que não entrasse e desse vida ao clássico na segunda etapa.

Ainda que com a bola, em nenhum momento o Fluminense controlou o jogo. Quando tinha a bola nos pés o Flamengo contra-atacava melhor. Quando não tinha, não conseguia armar um contra ataque.

Eu sei que após o jogo vem a euforia de ter que achar argumentos pra discutir com o amigo rival e nessa furia surgem lances duvidosos, detalhes “decisivos” que, hoje, não passam mesmo de “detalhes”.

O Flamengo foi muito melhor em tudo, o tempo todo. Se o Fluminense quiser caçar bruxas, que o faça internamente, contestando a vinda do Ronaldinho, a integração do Cícero, o Enderson, a escalação do R10 como titular, o que quiserem! Mas o juiz, embora parte do processo, tem sido um dos problemas mais fáceis de resolver.

São 8 derrotas em 10 jogos. Jogando mal os 10.  Pára de olhar pro juiz, ele está sendo a muleta de um time que se perdeu completamente no meio do caminho.

Do outro lado, aquela fé rubro-negra que a gente começa rindo e termina entendendo. Lá estão os caras perto do G4, na frente do rival, ganhando em sequência, embalando na hora certa e metendo casa cheia todo jogo.

O hepta ainda é delírio. O G4, realidade.  E sabendo que o Flamengo não lida com realidade e adora delírios, o hepta também não chega a ser um surto.

abs,
RicaPerrone

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