É gringo? Então é bom!
Diego Aguirre, nosso novo salvador. Mais um técnico gringo que chega ao Brasil para aplicar a metodologia que nós não temos. Mais um passo para a evolução do futebol brasileiro.
Aguirre é um cara que em 2011 foi vice campeão da Libertadores. Pouco importa se o Penarol dele jogava mal pra cacete ou se havia ali uma filosofia nova. Deu resultado? É bom.
No Inter, nada especial. Mais frustrou do que deixou saudades. E desde então sem clube, foi chamado pelo Galo, após ser colocado na pauta de todos os grandes do Brasil quando trocam de treinador como se fosse um dos maiores nomes do mercado.
Eu tenho duas coisas a ponderar:
1- Acho o Aguirre comum. Nunca vi nada no time dele que seja realmente novo ou que me faça suspirar. Mas ele não tem 90 anos. Ou seja, pode apresentar ainda o que se espera dele.
2- Porque o Aguirre tem tanta moral assim no Brasil? É o Osório do Sul?
A verdade é que o Galo aposta, e acho válido apostar. Daí a colocar o Aguirre como uma contratação de peso, um nome internacional que representa evolução e a porra toda que um gringo trás ao Brasil só por ser gringo, acho exagero.
Como é bom ser “gringo” nesse país. O termo “importado” aqui é sinonimo de qualidade, já notou?
Aguirre é uma contratação comum. Como seria Doriva, Dorival, entre outros nomes que ainda buscam comprovar sua competência no mercado. Mas Aguirre é gringo. E gringo, no Brasil, já sai com crédito.
Boa sorte.
abs,
RicaPerrone