A “quase” tragédia
Não me diga que não pensou. Todo saopaulino vivo olhou pro cronômetro da TV aos 35 do segundo tempo e pensou: “Puta que pariu, eles vão achar um gol no contra-ataque…”.
E não há nada de errado em pensar isso. Errado estava eu quando há uma semana ignorei o fato de ser uma Libertadores e falei em jogo resolvido, goleada, entre outros de quem vive disso e ainda não aprendeu que lógica e futebol não andam juntos.
Um São Paulo respeitador, quase um “mocinho” no baile. E ela ali, a vaga, louca pra se definir.
Uma hora ela olharia pro outro lado, e quase aconteceu. Sem firmeza, pouco decidido e cheio de medinho de botar a bola no chão e bailar sobre o timeco do Vallejo, o Tricolor conseguiu dar esperanças a quem não tinha.
Foram 2 jogos, 180 minutos, nenhum indício de futebol no Vallejo.
Não precisava de tanto “respeito”. Mas se teve, que assim seja quando de fato precisar. Quando o contra-ataque for mesmo um perigo e não apenas quando o medo de perder e virar piada for maior do que a vontade de golear um adversário insignificante.
Era “obrigação”, eu entendo o peso. Agora não é mais.
abs,
RicaPerrone