Flamengo

Má fé, vontade ou capacidade?

Basta uma frase para que seja aberta a caça as bruxas no futebol brasileiro. As vezes as bruxas merecem, outras não.  Neste caso, simples como uma página de regulamento, o auê é mera preguiça de informar direito ou vontade de ver o circo pegar fogo.

O Flamengo PODE fazer todos os seus jogos em Brasília no Brasileirão. Isso não foi vetado pela CBF e nem mesmo pela FERJ, que sim, faz um jogo político feio contra os seus inimigos.

A questão é que, de novo, pela milésima vez, temos que tentar explicar que a CBF representa federações e tem um regulamento. O mesmo que a obriga a dar pro Sport o título de 87, que neste caso a proíbe de “autorizar” o Flamengo a mudar de campo.

Se for muito complicado, note como o regulamento é claro em 1 página:

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Pegou como é fácil? A regra diz que as partes envolvidas (todas) devem autorizar. Logo, a CBF não pode passar por cima do adversário e autorizar por ele. O Flamengo precisa pedir a 19 clubes para mudar de casa. Se conseguir, terá todos os seus jogos em Brasília como tem jogado os últimos anos por tudo que é canto sem o menor problema.

Então qual é a polêmica?

A vontade de causar um furacão onde bate uma brisa.  A notícia é que a CBF NÃO vai autorizar o Flamengo a mudar de mando fixo porque seu regulamento não permite isso. Como aliás, deveria ser bem esperado por qualquer pessoa razoável.

 

Não é notícia que o Flamengo não vá JOGAR em Brasília. Apenas que ele não pode ter a autorização prévia da CBF que passa por cima do regulamento no que diz respeito a autorização de Federações e adversários.

“Mas o Rio está sem estádio!”.  Me perdoe, mas se o Flamengo tivesse um estádio dele essa discussão não existiria.  Como um clube não tem, não cabe a ele decidir o que o governo do RJ fará com as Olimpíadas. Nem a CBF discutir o plano Olímpico de uma cidade sede.

É tudo muito simples. O Flamengo tentou aprovar a mudança de sede no ano. A CBF abriu o regulamento e leu: Não pode.

Ok, segue o jogo. Faça pelos meios que pode.

Aqui as palavras do secretário da CBF: “Não existiu um veto. O regulamento geral de competições diz que tem que haver uma concordância da federação e do time visitante. Não existe excepcionalidade pelos Jogos Olímpicos prevista no regulamento. O Flamengo fez um pedido de uma autorização permanente, mas isso não é possível pelo regulamento”. 

abs,
RicaPerrone

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