Crescer e não chorar
O Grêmio de Roger foi taticamente superado. Ok, foi massacrado. Sejamos justos.
O Rosário fez isso com o Palmeiras, mas… ah, é o Palmeiras! Em crise, trocando treinador, etc, etc, etc. Pois foi a Porto Alegre e fez rigorosamente a mesma coisa com resultados muito semelhantes.
E era o Grêmio, do Roger, do estádio meio vazio, dos preços abusivos e do time não tão qualificado que ganhou um status técnico que não merece ao conseguir a vaga na Libertadores.
A realidade do Grêmio é de um time comum bem treinado. E isso significa que quando anulado coletivamente, ele pára porque não tem nada especial individualmente. Mas ontem, caros tricolores, o Grêmio errou até passe de meio metro, e isso não é tático.
Se como reação ao domingo, se num dia ruim, se cansados, se bem marcados, não importa! Absolutamente nada justifica jogadores de futebol jogarem uma decisão em casa, estádio meio vazio, contra argentinos, e sem a gana que esse cenário sugere.
Todos erraram. E o Rosário acertou. Poderia ser pior, aliás, me arrisco dizer que até merecia.
O Grêmio que sai jogando foi marcado no seu campo. Fim do Grêmio. Se por um lado não tiveram a ousadia do Audax que entrega uma ou duas bolas por jogo pro adversário fazer o gol, também não tiveram opção. Ficaram presos ao adversário assistindo ao jogo e sem tesão algum em buscar algo mais.
Enxergo como uma sequencia de decisões erradas. A de usar titulares domingo, a de vender ingressos pra rico e não pra torcedor, e as questões táticas e técnicas do jogo em si.
O Grêmio tinha que ter entrado ontem 100%, inteiro, pronto, focado, sem o desgaste de uma eliminação e com o estádio entupido até o último centímetro. Ali, pelo menos, entenderiam um jogo que não entenderam.
O grande clube aprende com os erros e os corrige. O clube grande manda o treinador embora e foda-se o projeto, o planejamento e o ideal.
Vejamos que Grêmio teremos na quinta-feira que vem.
abs,
RicaPerrone