Um por todos…
Talvez pela ansiedade, talvez pela carga da obrigação de vencer bem. Talvez pela expectativa criada na “magia” do trio de ataque. Seja lá qual for o motivo, a seleção jogou uma partida impressionantemente igual hoje. Repetiu do primeiro ao último minuto as mesmas tentativas esperando que uma hora desse certo.
E daria, é verdade. Gabriel Jesus quase fez e ali estaria tudo resolvido. Mas até a bola entrar, a seleção parecia ter absoluta certeza de que o gol viria por uma jogada lenta onde um dos craques pegaria, pararia na frente do beque, faria uma ginga e daria o passe decisivo.
Foi tentado isso em TODOS os lances de ataque do Brasil. No máximo uma corrida lateral para procurar espaços.
Faltou coletivo, velocidade, fluidez. Time leve que jogou parado cada um na sua. Sem troca, só esperando que o companheiro resolvesse.
Bem longe do que se espera. Bem menos catastrófico do que se prega.
Fomos melhores, tivemos a chance de ganhar, e se tivesse entrada a bola do Jesus agora estaríamos só lamentando a não goleada. Então, não é pra transformar um tropeço e uma estréia ruim no fim do mundo.
Domingo sim, agora, virou decisão. E não só pelos pontos, mas pela confiança. A seleção vai precisar se impor de outra maneira.
Renato mais perto da área, menos Gabriel esperando bola, menos “joga no Neymar e espera”, e mais troca de posições. Faltou tudo hoje. Até o gol, que embora pudesse ter acontecido, não isentaria o time da partida ruim e cheia de preciosismo nos lances individuais.
Que seja o tropeço do ouro. Aquele pra acordar o time, e não para nos acordar de um sonho.
abs,
RicaPerrone