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São Paulo

São Paulo precisa amar o São Paulo

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Há algum tempo o SPFC se tornou o time da Libertadores. O torcedor comprou esse barulho e até ensaiou deixar de ser uma torcida mimada e ausente para ser referência.  Mas nem toda quarta-feira a noite é Libertadores.

Nem tudo acaba quando se sai de uma Libertadores. E tem ano que sequer estaremos na Libertadores.

Criou-se no São Paulo uma maneira estúpida de ver futebol onde a Copa do Brasil não presta, o Brasileiro só se acompanha faltando 10 rodadas e já campeão, o paulista nada vale, a Liga não querem disputar e… fim.  Ou seja, vive-se em função da Libertadores.

O que são 6 mil pessoas numa oitava de final no Morumbi num torneio onde nunca tivemos a capacidade de ganhar? Ah, mas tava frio, é o Juventude. Ok! Não espero 30 mil. Mas 6 mil? Isso é público de série C.

Aliás, público, futebol, adversário e resultado.

O SPFC é um homem de uma só mulher.  Ele pode até conquistar uma ou outra, mas seus olhos só brilham pra Libertadores.  Disputar uma Copa do Brasil com objetivo de “ir a Libertadores” maior do que “ser campeão” é uma das maiores inversões de valores que existem, e que no Morumbi é absolutamente natural.

Não ganhamos uma Sulamericana. Fomos pra Libertadores. E toda vez que saímos dela, o ano parece que acaba até que haja festinha no final pra pontos corridos quase ganho.

Alma se cobra de time, de diretoria, de clube, de torcida. O SPFC como um todo perdeu o tesão de jogar bem, de vencer, de brilhar. Só se pensa na porra da Libertadores.

Esquecemos, porém, de algo simples que nós mesmos provamos ao mundo: Libertadores é consequência de bom futebol. Não o motivo de fazer o mínimo possível pra se manter nela.

Mais, São Paulo. Você não pode ser de ninguém. Mesmo que esse alguém seja o maior torneio das Américas.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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