Os treinadores
Após a infeliz idéia de Eurico Miranda em anunciar um treinador no dia da maior tragédia do esporte nacional, Fluminense e Galo fizeram o mesmo, só que com um dia a mais pra “aliviar”.
Vamos ao que penso sobre os três nomes:
Roger – Melhor escolha do momento. Fez do Grêmio um time coletivo e moderno, com toque de bola, contra-ataque ensaiado e uma boa noção do que é o futebol hoje. Gosto muito do nome. Embora não seja ainda um campeão, esse Grêmio finalista é muito dele também. Ótima escolha.
Cristovão – O Vasco pega um time “velho” e cheio de marra e dá nas mãos de um cara que tem por característica a peda do vestiário. Eu juro que tento, mas é muito difícil entender o Eurico as vezes. Não faria.
Abel Braga – A volta ao Flu é uma dose de relacionamento com falta de ousadia. Abel não é um nome da “nova safra” de treinadores que entende o futebol de uma nova maneira. É antigo, mas é um sujeito vencedor, querido, bom no que faz. Eu, novamente, não contrataria. Mais pela óbvia renovação tática que o jogo exige hoje do que qualquer outro motivo.
Acho que é isso. Menos do mesmo e mais ousadia com firmeza. Não adianta contratar jovens nomes pra demitir na primeira crise. É preciso força, comando e confiança. Os velhos métodos vão gerar sempre os velhos resultados. Hora de variar.
abs,
RicaPerrone