Não cair era difícil, ir pra Libertadores, impossível. Lá estando, fruto de um surto ou de trabalho, tanto faz: Do Colo-Colo não passarás! E passou.
O Botafogo que convive com a desconfiança desde o começo de 2016 segue sua rotina de surpreender a todos e se colocar com muita aplicação onde muita gente deveria estar por elenco.
O jogo foi tão controlado pelos brasileiros que até o único lance de gol do Colo-Colo foi criado pelo Botafogo. O gol contra que mudou o jogo, o trabalho de uma semana e quase o lado classificado.
Sim, pois o Botafogo entrou pra esperar o Colo-Colo. Com 2 minutos quem esperava eram eles, e então aquele time que treinou pra ficar não conseguia sair pro jogo. Quando ia, perdia fácil. Era 3 ou 4 contra 8. Não havia presença ofensiva.
Chama o “bonde”!
E lá vem ele. Grosso toda vida, mas tem presença de área. E nem precisou da técnica, bastou estar ali, brigar por uma bola e concluir a outra que o gol saiu. Roger, o grosso, virando herói em classificação com gol que nem foi dele. Tem algo mais “Botafogo” que isso?
Sim, teve. O gol contra.
E mais do que os dois, a virose da desconfiança que era só uma relação entre botafoguenses e seu time e agora virou epidemia. Toda hora juramos que “agora o Botafogo perde”, e lá vai ele, de novo, confrontando a “lógica” da maioria.
Que venha o próximo “favorito”, que é pra “zebra” passar por cima de novo.
abs,
RicaPerrone
