Flamengo

Uma nova forma de cair

O Flamengo tem na Libertadores um desejo incompatível com seu histórico. Fazem dela uma “meta” comum quando na realidade o rubro-negro jamais fez parte dos protagonista dos torneio.

Pelo contrário, joga mal pra cacete. É eliminado toda hora das mais diversas formas e sob as mais repetidas crises que tornam o dia seguinte no previsível “Brasileiro é obrigação”. E não é, porque não tem como ser.

Mas pela primeira vez o Flamengo caiu na Libertadores e não causará a irá de ninguém.  Claro, o torcedor está triste. Mas triste é diferente de revoltado.  E não há porque se revoltar, apenas se lamentar.

Jogou bem os 6 jogos. Foi melhor que o adversário em todos eles e entendeu, na marra, que na Libertadores jogar futebol é parte do necessário. Em qualquer outro grupo seu futebol o teria colocado nas oitavas antecipadamente. Mas nesse, no mais difícil de todos, a gente sabia que seria no último jogo. Não sabíamos que no último minuto.

Não condeno um jogador. Não faço uma mudança no que acho sobre o trabalho do Zé Ricardo. O Flamengo perdeu 3 jogos em mais de 7 meses, e jogou melhor os 3.  Fique triste, chore, se revolte com a vida, questione Deus. Mas não faça neste Flamengo a bagunça que outros tantos mereceram.

Esse não.

Trabalho bem feito, eliminação precoce mas dentro de um cenário que passa longe de ser vexame. Perdeu 3, ganhou 3. Grupo duro, resultados todos absolutamente normais. O “anormal” foi a vitória do CAP hoje. E então, a “lógica” do grupo se foi.

Existem eliminações e eliminações. O Flamengo coleciona quedas ridículas em Libertadores. Essa não foi uma  delas.

abs,
RicaPerrone

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