É assim, sim!
Não me venham os esquerdistas da bola fazer de cada possibilidade de polêmica uma discussão hipócrita sobre comportamento, violência e educação.
“Mulheres e crianças no estádio e o jogador coloca a mão no pau”. Ah, e nos demais 90 minutos onde ele foi xingado de todos os palavrões do planeta por 50 mil pessoas a volta das mulheres e crianças… tudo bem?
Estádio é estádio. Desde que se permitiu culturalmente que os dois lados se provoquem sem limites o tempo todo, não é aceitável e nem muito honesto querer que um dos lados não possa reagir.
“Ele é jogador. Não pode”.
Pode!
“Se fosse no teatro…”
Você não xinga um ator no teatro. E se xingar vai expulso. É parte do futebol o seu direito de passar a tarde provocando alguém, a dele de reagir e deveria ser a sua de aceitar isso com alguma naturalidade.
Mas é 2017, não tenho qualquer perspectiva de bom senso enquanto o mimimi vencer no grito.
Pedra no ônibus pode machucar alguém. Teve. Nenhuma polêmica sobre. Mão no pinto, manchetes e mais manchetes.
Somos viciados em procurar o problema menos problemático para resolver com mais urgencia.
O que fica deste jogo pra mim é a boa apresentação do SPFC perto do que vinha jogando, o controle do Corinthians em não se apavorar e fazer um bom segundo tempo, e alguns lances isolados.
O chororô do final sobre arbitragem eu não concordo, acho o Petros um puta de um hipócrita, pois se “sabe de algo” porque só falou quando virou rival? Quando convém é silêncio? Vindo do mesmo cara que bateu no juiz e tentou dizer que foi uma trombada, não me espanta.
Me espanta é mídia fazer do jogo, do Z4, do líder isolado e de tudo que houve no Morumbi uma discussão quase policial sobre tudo, menos sobre futebol.
Resultado normal. Lances discutíveis, nenhum “assalto” a lado nenhum. E nervos a flor da pele, como deve ser um bom clássico.
Segue o jogo. E pára de viadagem.
abs,
RicaPerrone