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Futebol

Uma “doença” chamada Libertadores

O torcedor do São Paulo está doente. Sim, porque vício é doença, e grave. Desde 1992 descobriu o prazer de encher um estádio e JOGAR com o time, coisa que não era sua característica. Em 93, a nova consagração. Em 94, a maior dor que aquela torcida já sentiu. Daí, a paixão.

Sim, como sempre digo e os tricolores discordam… a graça do futebol está na alternancia de dor, sofrimento, alegria e explosão. O sãopaulino é menos apaixonado que muitos porque sofre pouco, e racionaliza demais o futebol.

Em 1994, naquela noite trágica, sentiu dor. Daí, uma paixão chamada Libertadores.

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O torcedor do São Paulo está doente. Sim, porque vício é doença, e grave.

Desde 1992 descobriu o prazer de encher um estádio e JOGAR com o time, coisa que não era sua característica. Em 93, a nova consagração. Em 94, a maior dor que aquela torcida já sentiu. Daí, a paixão.

Sim, como sempre digo e os tricolores discordam… a graça do futebol está na alternancia de dor, sofrimento, alegria e explosão. O sãopaulino é menos apaixonado que muitos porque sofre pouco, e racionaliza demais o futebol.

Em 1994, naquela noite trágica, sentiu dor. Daí, uma paixão chamada Libertadores.

Paixão que voltou com enorme força em 2004, quando o time voltou a disputá-la. No finalzinho do ano anterior a torcida já cantava musiquinhas comemorando a chegada ao torneio. É a sensação de “troco”, porque a última ficou na garganta de forma impossível de apagar.

Em 2005, com show de participação, a torcida curtiu um título. E só deu tamanha importancia a isso porque quando se joga junto o sabor é especial. Brasileiros vieram, três, mas…. em nenhum deles a torcida ajudou a vencer. Pelo contrário, manteve média pífia de público até faltar 5 ou 6 jogos pra decidir. O gosto é diferente, não é aquela sensação “nós ganhamos”.

Na Libertadores o sãopaulino sabe que vai encontrar casa cheia. Incrivelmente deixa de ser corneteiro e passa a ser jogador. Apoia, se recusa a vaiar, empurra, sofre, comparece.  Ali, sãopaulino vira corintiano, flamenguista, atleticano… torcedores marcados por sua influencia no time.

Ali ele se contradiz, porque assume paixão por algo exatamente atravez daquilo que ironiza quando os rivais argumentam.  Dizem: “torcida não ganha jogo!”, “você tem torcida, eu tenho titulos”, mas… é quando se torna um torcedor igual aos outros que se sente melhor e mais envolvido. Incoerencias do futebol.

Foram 3 brasileiros. Não sejamos hipocritas… ninguem vibrou 50% do que faz com a Libertadores. São titulos importantissimos, mas, para os tricolores, quase um consolo.

Arrogancia? Sem duvida! Como disse Jesus Lopes na Rádio Bandeirantes domingo, o saopaulino é arrogante por caracteristica. Vou além: Por habito. Milton Neves foi genial e simples: “Torcer para o Tricolor é uma grande moleza”. E é.

Todo ano começa com a Libertadores no foco. Quando ela acaba, o mundo desaba. O torcedor some, as camisas empilham, os sites caem de visitação, o Morumbi fica as moscas e o técnico balança.

Pode perder na final, na semi, onde for. Não ganhar a Libertadores é sinonimo de fracasso para a torcida mais feliz do país.

Alguns, mais humildes e “dentro da realidade”, acham que podem “ir bem” numa Libertadores. No Morumbi, é título ou tragédia.  A torcida se envolveu neste clima, inventou essa verdade e achou um jeito de sofrer.

O Paulista não serve, o Brasileiro é consolo, a Copa do Brasil uma piada.  O que para todos é alvo de cobiça, o sãopaulino ousa desmerecer. Empáfia. Mas, também… paixão.

Ali, naquelas quartas-feiras a noite, o sãopaulino descobre sua razão de torcer. Ele comparece, revê amigos, briga, vibra, grita, sofre, ganha, perde… ele vive o futebol intensamente. Como os demais vivem quase sempre, porque não são tão exigentes.

Ali ele se diz favorito, identificado. Mas, na verdade, ali ele sente o que é paixão por futebol.

Cada um na sua. Tem torcida que ama estadual, outras nem tanto. São caracteristicas, formadas por cultura e historia.

A paixão vai virando vício, vai virando doença, vai desvirtuando valores e camuflando a realidade. O torcedor vai ficando cego, exigente, até certo ponto ignorante. Vai olhando para uma direção só, leva o time com ele, a diretoria, a mídia, até que, um dia…

Só vale a Libertadores!

E novamente a paixão do sãopaulino se volta contra ele, quando no fim do ano ele quer comemorar algo que passou 6 meses dizendo ser “consolo”, e agora é conquista.

2009 chegou e tudo se repete.

Libertadores, Libertadores, Libertadores… só Libertadores.

O ano do tricolor tem 5 meses, não 12.  Aliás, minto. Tem 6. porque o mes de novembro ele reserva pra comemorar o brasileiro e trocar a 433 por 533, 633, 733, quem sabe…

O vício segue aumentando. Com seus riscos e beneficios.

Dá prazer, aumenta a dor, gera ansiedade e dependencia.

O que será do tricolor se, num momento natural a qualquer clube, passar 2 anos longe desta competição?  A camisa volta pro armário ou, quem sabe, é a chave para a descoberta de outras apaixonantes formas de viver um título?

Não… não é uma crítica! Eu sou tricolor, amo a Libertadores, sei exatamente o que você sente na quarta-feira a noite. Sou igualzinho, ou pelo menos já fui.

Hoje o SPFC abriu mão de ter vantagem na única coisa que importa para buscar uma gozação na segunda-feira.

Se ela vier, felizes serão os tricolores ao debochar do maior rival. Mas, se amanhã fizer falta, encherão a boca pra dizer: “Pra que perder ponto na Libertadores em troca de ganhar a merda do Paulistinha?”.

Porque pro sãopaulino a Libertadores é a temporada. O resto é pré-temporada…

abs,
RicaPerrone

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Futebol

O Brasil é um hospício

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Deve ter se passado uns 30 anos desde que o Brasil entendeu que violência no futebol é responsabilidade coletiva. Desde então os casos continuaram e nada mudou. Porque será?

Será que mesmo vendo a campanha na tv “somos todos torcedores” os marginais não pararam de brigar? Ora, que surpresa!

A distância que ha entre imprensa, justiça, opinião popular e o crime é tão surreal que em 2 dias de arquibancada qualquer idiota percebe.

Discute-se a violência no futebol. Não há violencia no futebol.

A violência é nacional, social, 24/7. Vai acontecer no estádio do mesmo jeito que no bar, no shopping, em qualquer aglomeração onde marginais se misturem a uma massa.

O marginal é frouxo. Ele nunca faz sozinho com a cara limpa. Sempre em bando pra que punam o bando, nunca ele. E então, encoberto por otários que topam pagar a conta dele, ele repete. Repete. Repete. Repete. E quando morre um, foi “a violencia no futebol”.

Não fode. Foi a justiça brasileira e a burrice coletiva midiática que não consegue enxergar haver nisso uma dose de crime organizado com outra de verdadeiros bandidos que isoladamente não fariam se existisse um cpf em questão.

Mas não há. Querem punir alguém, não importa quem. É mais fácil e impactante acreditar que tirando do ˜torcedor” a entrada no estádio você o puniu. Burrice. Ele não está nem ai.

Será tão dificil notar que repetir a ação por 30 anos e não ver resultados indica uma ação errada?

Que diabos tem o Sport e seus 99,9% de torcedores de bem com isso?

Segue o circo. Os palhaços não tem mais esperança. Quem sabe amanhã numa campanha de tv conscientizando quem não precisa o bandido veja e pense “poxa nao vou mais brigar então”. E então, a paz reinará. Mas só no estádio. Na vida, seguimos convivendo com crime. Mas no estádio a gente vai impedir com uma campanha ou uma punição em massa atingindo 99,9% de inocentes pra buscar 0,01% de culpados,.

Rica Perrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Futebol

4 passos para começar a apostar em futebol

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De forma simples, 4 passos pra você entender como funcionam as apostas esportivas.

1- Como funciona?

Você vai encontrar nas casas de apostas um número em cada opção que chamamos de “odd”. Aquele é o valor que sua aposta vai te pagar caso você acerte. Ou seja.

Corinthians 2.1 – Empate 3.0 – Palmeiras 2.4

Você aposta 100 reais que o Corinthians vence o jogo. Se você acertar, você recebe 210 de retorno. Tirando seus 100, 110 de lucro. E obviamente isso elevado a mil reais renderia 1200 e assim por diante.

Se você errar, perde tudo.

2- Só pode apostar no vencedor?

Não. As casas de apostas te oferecem centenas de apostas por jogo. Quantos escanteios, gols, placar exato, quem marca, quanto acaba o primeiro tempo, cartão vermelho e assim por diante. Quanto mais específica e difícil de acontecer, mais alto o valor de retorno. Por obviedade, quanto mais fácil, menos você ganha.

Portanto, ao buscar o resultado altamente lucrativo, use o bonus da casa para não perder seu dinheiro.

Você verá valores como 2,5, 3,5. E se perguntará: Como assim 3,5 escanteios no jogo? É a forma didática de te dizer que você apostando em mais de 3,5 escanteios no jogo com 3 você perde, com 4 você ganha.

3- Como funciona o bonus?

A casa determina que você ganhara X% sobre seu primeiro deposito. Algumas até 300, outras até 200, até 500 reais já chegou. Mas são campanhas que começam e terminam e não um valor fixo.

Você deposita 300, ganha mais 300. Pode sacar? Não! Tem regras. Mas o tal do risco que você quer correr pra ganhar uma bolada está nesse dinheiro que, em tese, nem era seu. Aproveite-o!

4- Vou ficar rico com apostas?

Pode acontecer, é claro. Mas a normalidade é você encontrar ao longo do tempo o seu perfil de apostar. O cara que aposta alto nas zebras e quando ela sair valeu o investimento, o que aposta 50 reais, 20 reais por jogo pra se divertir, ou o profissional que usa estatísticas pra ganhar sempre pouco a pouco e faz disso quase que um negócio.

O risco está sempre ali. O de perde tudo e também o de ganhar uma bolada. A única coisa que explica a febre pelas apostas é que você tem muito mais chance e mérito em acertar uma vitória do time X ou um gol do Fulano do que jogar 6 numeros da mega sena. No futebol você pode analisar o cenário e arriscar.

Entendi! E agora? Por onde começo?

Você escolhe uma casa de apostas, faz seu cadastro e coloca seu deposito pra ganhar o bonus oferecido. Vamos sugerir a você a Novibet, que é uma casa muito grande da Europa que não vai te gerar o desconforto da dúvida quanto a seriedade.

Ali você pode se cadastrar clicando aqui e terá R$ 500 reais de bonus se depositar 500. Se depositar menos terá o valor dobrado até 500 no máximo.

E depois? Só escolher seus jogos e apostar. Se não for lucrativo ou uma perda de dinheiro, no mínimo o futebol se tornará muito mais interessante pra você. Todo jogo é um drama, todo jogo vale e todo dia você tem a esperança de ganhar um dinheiro extra.

Dica: Nunca aposte mais do que 20% do total da sua banca num só jogo. Assim você poderá perder e continuar com saldo para recuperar nas próximas partidas.

Clique no banner abaixo, faça seu cadastro e boa sorte!

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