“Puta que pariu…”
Douglas era o “último 10”, o ponto central do Grêmio na articulação e peça insubstituível pra 2017. Aí um dia um gremista me disse: “Puta que pariu, perdemos o Douglas…”.
O ano começou sem ele, o time manteve o padrão, Renato mexeu no Luan, e o Grêmio se ajeitou.
Nessa época o Grêmio já havia anunciado a volta de Fernandinho. E então o garoto que perdia muitos gols era uma opção ainda contestável, o reserva mais ainda.
“Puta que pariu, o Fernandinho…”
Preciso lembrar dos “dois gols do Pedro Rocha!?”. Nem os do Fernandinho, imagino eu.
Vem Léo Moura, que o Flamengo achou “inútil”. E “Puta que pariu, o Léo Moura…?”.
Vem Cortez, nada cotado. E “puta que pariu… O Cortez!?”
Veio Barrios. Outro “refugo” que saiu espinafrado do Palmeiras. “Puta que pariu, o Barrios…”. E ele resolveu a vaga contra o Botafogo.
Perde-se Wallace. “Puta que pariu, sem o Wallace…”. E surge Arthur.
Perde-se o Pedro Rocha. E “puta que pariu, como vai ser sem o Pedro Rocha….”.
A bola na área, o atacante cara a cara, “puta que pariu, fudeu…” e o Grohe estica o braço e faz um dos maiores milagres da história do futebol.
Vem Jael. Vem Cícero.
Mas “puta que pariu…. O Cícero!?”
E aos 35 do segundo tempo na decisão surge a plaquinha: Entra Jael!
“Puta que pariu, o Jael!?”
Ele escora, Cícero empurra, o planeta treme. É mais um gol do Grêmio.
Mas não está resolvido. Tem o jogo da volta, a grande final, e será lá.
Ouvi alguém dizer “puta que pariu, a final será fora de casa…!”?
abs,
RicaPerrone