Quando o Fogão fez 1×0, a coisa parecia fácil. O que aconteceu? O de sempre…
O time relaxa, recua, “toma cuidado” e esquece de agredir. Porque agredir o adversário, hoje no Brasil, só depois dos 35 do segundo tempo, se estiver perdendo.
Ô mania essa de times grandes de “não perder”. No momento que o Botafogo se projetou na frente e partiu pra cima, as chances surgiram como se fosse um coletivo. Nos últimos 10 minutos dava pra ter feito 4 gols.
Pra que, então, esperar?
E não é só o Bota… Qualquer time grande hoje vive esse dilema ridículo de “não perder”. Futebol de resultado é isso. Um tremendo pé no saco.
Final emocionante, jogo bobo que acabou ficando pra história pelo drama do finalzinho. Valeu por isso, sem dúvida.
Mas a covardia dos times brasileiros fica nítida a cada rodada. E só piora na medida em que “dá certo” jogar pra não perder.
Aí, a gracinha de “administrar” o jogo virou contra o feiticeiro.
O Botafogo tinha a Taça Rio, a final do Carioca e a Copa do Brasil. A mais importante era a Copa do Brasil, óbvio. Ficou fora.
O que aconteceu com o estadual?
De prazer, virou obrigação. Agora o pressionado na decisão não é o Flamengo, mas sim o Bota.
Ficou fora da Copa do Brasil e pressionado na final do carioca. Bela estratégia essa de “economizar futebol”.
E no fim, surpreendentemente, a torcida aplaude o time que correu menos na quinta, saiu do campeonato que interessa e ficou com o que menos valia.
Vai entender…
PS – Antologica a defesa do goleiro do Americano no chute do Victor Simões!
abs,
RicaPerrone