Vai, Grohe
Grohe foi ficar rico, porque o resto ele já fez. E fez calado, sem ser notado, porque no Brasil a mídia tem a mania de só perceber quem joga em Minas e no Sul quando se torna irresistível.
A cria da casa só tem valor mais tarde. O reforço é que vem com impacto.
O contratado chega pra resolver. A cria para provar. E provou.
Do Grêmio que não ganhava nada ao Grêmio que ganhou tudo, Grohe passou de “mais um” a “o goleiro”. Diria até que merecedor de estar na Copa de 2018.
Teve a América aos seus pés, ou melhor, nas suas mãos. Dono da mais incrível defesa que eu já assisti. E se você acha que vão esquece-lo, pode esquecer. A idéia.
Será o goleiro daquele lance. Daquele título. Daquele dia. Daquela final. Daquele milagre.
Daquele time. E que time.
O toque impossível de um time real. O mágico improvável que não custou nada além de paciência.
O milagre de Guayaquil.
Vai, Grohe. A gente entende.
RicaPerrone