Ao menos o DNA
Mal em campo por boa parte do jogo. Claramente não funcionando como esperado e prestes a rever o treinador. Esse é o Galo que transformou uma boa classificação na pré-Libertadores em uma campanha de alto risco.
Em casa desde sempre o time joga menos do que pode. Fora, com espaço, mais. Mas time grande não pode viver de contra-ataque pois a iniciativa é dele.
Levir? Não sei se só ele. Mas com certeza ele é um dos que eu não apostaria para um time em 2019.
Se a bola não apareceu, se o time não funcionou e o jogo foi bem pior do que o esperado, ao menos o DNA atleticano na Libertadores foi respeitado.
O senhor dos milagres fez mais um. Ok, não era o Boca, era o Zamora. Mas virar um 2×0 em meio tempo na Libertadores ainda é coisa de raros clubes.
Amanhã? Demitiria comissão, mudaria peças, sei lá! Mas hoje o Galo quase morto respira. E respira com peito estufado. Não pelo desempenho, mas pela alma.
As vezes o torcedor perdoa um resultado quando vê seu clube representado em campo. As vezes ele sente um vazio numa vitória por não enxerga-lo ali.
A bola não foi de Atlético. Mas a virada, muito!
RicaPerrone