Pela dignidade e pelo hepta
Claro que o objetivo era a vaga. Mas mais do que o “milagre” que seria reverter o placar, era também pela dignidade perdida no Mineirão, onde passivamente o Atlético viu o seu maior rival fazer 3×0 sem sequer esboçar brigar por algo mais.
Hoje, no estádio lotado e com apoio improvável de sua torcida, o Galo tinha que correr, brigar, lutar e sair aplaudido. Com a vaga ou não, era dia de trazer de volta a torcida pelo resto da temporada.
Feito.
Grande jogo, uma quase virada histórica, muita correria e a dignidade de volta.
Do outro lado, a vaga. O Cruzeiro do Mano é um time que joga consideravelmente menos do que pode, mas que atinge os resultados. Ele é um técnico de resultado.
Está classificado na Libertadores e na Copa do Brasil. Aí está o resultado.
Hoje, mal. Mas depois do baile do Mineirão nem precisava. Fez o suficiente e fica com justiça com a vaga.
Um dos raros Cruzeiro x Galo onde os dois sairam do campo satisfeitos. Mas dessa vez o Cruzeiro precisava mais, fez mais, e vai pra semifinal (pra variar) em busca do hepta.
Viu como administração e futebol não se confundem tanto quanto insinuam os “entendidos”?
RicaPerrone