São Paulo

Cuca é diferenciado. O SPFC não mais.

Em 2004 o Cuca chamou o presidente e disse que não tiraria mais nada daquele time.  Que era pra trocar.

Com a base que ele montou o SPFC conquistou o mundo.

Foi rodar por aí, ganhou Libertadores, fez história. Voltou pra ver se dava jeito e não deu. Embora o problema da apatia tenha sido, no mínimo, melhorado.

Foi à direção e disse que não tiraria mais nada dali. Que era pra trocar.

Cuca é diferente. Sempre foi.

O SPFC idem. Não é mais.

As trocas constantes e os bons times fracassando são sintomas de uma diretoria perdida, de um clube viciado e de um cenário não tão simples quando parece.

Trocar o Leco? Não resolve. Eu nasci lá. Sou sócio há 40 anos. O Leco é um representante de uma diretoria cansada, viciada e que não alterna poder há muito tempo.

Desde 2003 o clube tem as mesmas pessoas no poder e, sabemos, isso costuma não dar muito certo.

Alternar poder é importante mas é preciso notar quando ele se alterna de fato. Trocar um diretor por outro da gestão anterior na presidência é a manutenção do poder.

Leco é um grande tricolor. O conheço desde moleque, discordo, concordo, mas não duvido em nada do seu amor pelo SPFC.  O Cuca passou, outro virá, se a bola entrar, Leco será o melhor.

Futebol é assim.

O que eu faria? Manteria o Mancini até o fim do ano perdido – o time vinha bem na transição com ele – ou buscaria uma peça nova. Zago, por exemplo. Alguém que andou estudando, tentando algo diferente.

Entre um cansado e um novato, sempre o novato. No mínimo vontade garantimos.

Boa sorte, Cuca. Você nem vai precisar. E ao SPFC idem. Esse precisa de muita.

RicaPerrone

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo