Até quando?
No mundo do esporte criamos e derrubamos mitos todos os dias. Alguns se mantém tanto tempo em discussão que perde até a graça. Rubinho é um caso destes, de um profissional do esporte que encheu o bolso de dinheiro, teve as melhores chances e não conseguiu ser diferenciado.
Simplesmente porque não é. Pelo contrário, é um retrato fiel do povo brasileiro, que adora se sentir vitima e se considerar menor que os outros.
Barrichello é, disparado, o piloto brasileiro pelo qual menos torci na F-1.
Sim, chorei quando ele ganhou na Alemanha. Mas, como a maioria, não por ele… pela musica do Senna e o Galvão narrando. Isso sim.
É um piloto bom, e só. Como outros 200 que la estiveram.
Quando Senna chegou na McLaren peitou Prost e ganhou a vaga de primeiro piloto. Rubens disse: “Eu sou apenas um brasileirinho nesse mundão”. Ah vai dormir… O Senna era BRASILEIRO.
Inventaram muita merda pra tentar salvar a listinha de fracassos dele. Como por exemplo a tese ridicula de que ele arrumava o carro pro Schumacher.
Santo Deus, chega a ser falta de educação. Parece aquela tese estupida que lançaram em 2005: “O Romário só foi artilheiro por causa do Alex Dias”. Coisa de quem analisa esporte por 10 dias, não pelos ultimos 10 anos…
Antes da corrida disse: “Melhor ser terceiro do que segundo”. Frase sobre o lado sujo da pista, mas que se não fosse, poderia ser um relfexo de sua carreira. Melhor ser isso, melhor ser aquilo, quando na real o melhor era ganhar, coisa que nunca soube fazer.
O episodio da Austria 2002 foi a coisa mais ridicula que eu vi um profissional fazer na F-1. O sujeito chega na Ferrari e passa 2 anos insinuando que “não sabia que seria segundo piloto”. Ok, foi enganado.
Renova! Ou seja, agora sabe.
Vai pra pista, ouve por 15 voltas o chefe dele dizer: “Diminui pro Schumacher”. Enquanto o Michael dizia: “Eu vou pra cima!”, e o Todt dizia: “Não va!!! Ja mandamos ele abrir”.
Rubens passa 15 voltas fingindo que não ouvia e não responde. Michael força e tenta se aproximar, com a equipe sem saber o que fazer, ja que seu piloto descumpria uma ordem.
Faltando metros, ele para e abre.
Resumão brasileiro: Ele mostrou pro mundo o quanto é injustiçado.
Resumão real: O cara é tão pequeno que prefere humilhar a empresa que o paga mundialmente pra se fazer de coitadinho. Porque se queria peitar, ganhasse. Se queria mostrar, contasse. Mas jogar a empresa que te paga contra os seus clientes no planeta é a coisa mais estupida que um profissional pode fazer. Se eu fosse a Ferrari teria o demitido naquele dia, e só não fez pra não piorar a imagem.
Porque houve a vontade do time em fazer isso.
Em 2003, quando meu site (F1naweb) tinha um reporter nas corridas, ele deu uma patada no cara. Ele (Fabio Seixas) fazia pra nós, Band e Folha.
No GP seguinte o presidente da Ferrari chamou o Seixas pra pedir desculpas e dizer que se o Rubens fosse mal criado outra vez, seria multado.
Um tremendo mimado, mal educado e perdedor.
Sim, perdedor!
Ganhou dinheiro, fez fama, carreira. Tá rico, é bem sucedido. Diferente de vencedor.
Porque no esporte você precisa competir, e Rubens é um pessimo competidor. Alguem que se justifica sempre colocando a culpa nos outros, incapaz de apenas reconhecer que “perdeu”.
Chegou a fazer brasileiros acreditarem que o Michael vencia porque ele deixava.
Santo Deus, se deixar os 2 com o mesmo carro é capaz do Schumacher andar 2 voltas de ré pra não sacanear. A diferença é simples: Um nasceu pra vencer, outro pra explicar.
Rubinho agora vai pra Brawn. Equipe onde o dono ja o conhece e trabalhou com ele. Os dois pilotos ja estavam la, não tem prioridade.
Button, ha 2 anos, era uma promessa que nào vingou. Ninguem diria que Jenson era melhor que Barrichello.
Aí, deram chance de vencer pra ambos.
Aí, os que nasceram pra ganhar, ganham. Os que nasceram pra chorar, choram.
Perde, culpa o acaso, o carro, a mãe dinah, a alta do dolar, etc. Ele, jamais.
E ainda há quem acredite que Rubens Barrichello é um injustiçado.
O condenado a guiar carros vencedores e não vencer. Condenado a ganhar salarios astronomicos e jogar sua empresa contra o publico. Condenado a escolher microfone pra dar entrevistas. Condenado a ser mais um.
É motivo de piada porque assim preferiu. Apareceu, fez graça, prometeu, culpou… e nada.
Os anos passam, as mascaras caem.
Sigo com a previsão que fiz em 2001: Quando parar, vai na Stock Car dizer que o Lousacco é favorecido e que a Medley Genericos não tem um bom carro.
Duvida?
PS – O Nelsinho, que foi ajudado pelo pai e acusado de “burlar regulamento” nas categorias antes da F-1, segue mostrando que foi mal inventado. O pai guiava muito, mas ensinou o garoto a vencer por meios errados. O resultado taí…
abs,
RicaPerrone