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SPFC e Santo André fizeram o jogo dos opostos. O pequeno que ousa tocar e agredir contra o gigante que se basta como um mediocre em campo. Mas, ganha. E ontem, como sempre, o gol achado salvou o time.

Foi assim em 3 partidas da Libertadores em casa, um classico, contra o Cruzeiro no Mineirão e assim vai ser sempre, até que a filosofia mude.

Mas não vou falar tudo de novo, né? Nem eu aguento mais analisar esse time.

Só fico com o registro que ouvi de um jogador esses dias. Dos mais esclarecedores, diga-se:

– Tá foda hein…
– Tá. Mas dá pra classificar…
– Sim, sem duvida. MAs precisa jogar mais né cara…
– Precisa. Não adianta, faz 1 ano e meio que não jogamos nada.
– E…? O que muda?
– Todo ano é a mesma coisa. Vacilamos até perder algum campeonato importante. O Juvenal chama todo mundo na salinha, diz que cabeças vão rolar, pede 3 vitórias seguidas e o time corre, ganha, e tudo fica bem. Esse ano sera igual.

É mais ou menos o que todos sabem e notam todo ano. Quando a coisa fica feia, o JJ vai ao CT, reune o grupo e misteriosamente o time começa a ganhar de 1×0.

Então é legal o Juvenal ir lá na terça. Porque sexta pode ser tarde.

Agora, você pode se perguntar porque voltaram Hernanes, Jorge Wagner, Richarlyson? Porque saiu Jr. Cesar? Porque o Borges voltou pro time, etc. São perguntas sem respostas, porque não podem ser feitas em virtude da dificuldade do técnico em manter um dialogo com algum ser humano que o questione.

Apesar da atuação de ontem, ainda acho que o 2×1 deixa o SP numa bela condicão pra quinta. Sem Thiago, Ramires, Athirson e mais um lá que esqueci o nome, o Tricolor é favorito. O Cruzeiro não tem o banco que tem o SPFC para repor desfalques.

E o técnico do Santo André promete…

abs,
RicaPerrone

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