Era um episódio anunciado. O Flamengo se perde, como sempre, na hierarquia. A diretoria anuncia um craque. O técnico não pareceu muito feliz. A conduta dele gera polemica, a diretoria dá respaldo a quem? Ao jogador, que está abaixo do técnico.
Tira-se, portanto, o comando do treinador. O elenco toma partido, o treinador fica insatisfeito, o craque falta, a diretoria passa um pano, e o time vira uma bagunça.
Má vontade? Quem sou eu pra afirmar isso só vendo pela TV. Pode haver uma tentativa de derrubar o técnico? Pode, porque não?
O Cuca é um sujeito muito correto. A diretoria meteu Pet lá sem que ele aprovasse. Não devolveu o zagueiro que ele pediu, e deu um show de falta de comando no caso Adriano, onde dentro do time havia 4 versões para a falta do atacante.
O resultado disso é absolutamente óbvio: Crise.
Não existe empresa que funcione quando o presidente dá mais respaldo ao gerente do que ao diretor. Tudo vira uma zona.
A única coisa boa é que o tradicional “mes da palhaçadinha” no Flamengo está acontecendo no começo do campeonato e não no fim.
5×0 pra um Coritiba que não fez grande partida. Atacou 5 ou 6 vezes, e em todas elas chegou na cara do gol e contou com uma tarde horrorosa do Bruno, que entregou tudo que podia.
A crise anunciada tem motivos. Os de sempre, eu diria.
O Flamengo que jogou 2 grandes partidas contra o Inter desapareceu do dia pra noite. Não é questão de acaso. É questão de foco, planejamento, conduçao de trabalho.
Cuca deve cair. E se não cair, deve pedir demissão.
E a história se repete: Ninguem manda, ninguem obedece, ninguem paga, ninguem cobra, e a gávea é o “baile vermelho e preto” que dura 265 dias.
De novo com time pra disputar titulo, de novo jogando tudo fora por problemas que começam fora de campo.
Este é o Mengão. Previsível.
abs,
RicaPerrone