Autuori diz que não. Mas todo mundo sabe: É o jogo do ano no futebol brasileiro. O rótulo que era de Inter x Corinthians até ontem, muda nesta noite. Cruzeiro e Grêmio decidem vaga na final da Libertadores e, quem passar, disputa o tri, podendo igualar o SPFC no maior torneio das Américas.
Em casa, o Cruzeiro fez 3×1. Ficou com a mão na vaga. Mas, como adoro dizer… é o Grêmio. Portanto, nada decidido.
Não concordei com o Autuori na mudança pro 442. Acho o Grêmio um time limitado, cheio de jogadores irregulares e que dependia muito do entrosamento. Ao mudar, perdeu uma dose deste entrosamento. E andou tropeçando.
Hoje, precisando ganhar, dúvido que ele volte aos 3 zagueiros. Mas, mesmo se não voltar, é natural que o Grêmio tenha chances de fazer o 2×0 que precisa. Nada impossível, até porque, ao contrário do Inter, levar um gol não torna a missão impossível. Apenas mais complicada.
A zaga do Cruzeiro nunca foi algo muito superior a média. Se pressionar, dá pra fazer. O duro é não levar.
A torcida tricolor está junto, e faz diferença. O Olímpico deve fazer tambem. O que nao torna, ainda, um jogo igual. 3×1 é um resultado consideravel.
O Cruzeiro tem mais time. Mais peças e mais talento. Em tese, precisando perder por um gol, deve levar a vaga. Mas, a tese não serve pra nada no futebol.
O Grêmio tem um técnico novo, está formando seu time. O Cruzeiro tem esse time formado ha mais de um ano. Isso pesa, como pesou pro Inter ontem, inclusive.
Mas o Grêmio é o Grêmio. Adora uma causa impossível.
Um jogo pra história nesta noite. Pena que a tv aberta não vai passar, e só quem tem tv a cabo poderá curtir a decisão.
Seja quem for, o Brasil está perto de ter um novo “soberano” ao lado do SPFC na Libertadores.
abs,
RicaPerrone