Este é o termo. Nem mais, nem menos. O jogo de hoje no Palestra Itália foi um verdadeiro LIXO. Dois times perdidos, dando chutão pra frente, sem padrão, sem vontade e, em alguns casos, até sem vergonha na cara.
O Palmeiras tem desculpa. Trocou o treinador ha 2 dias, mas o SPFC não tem. E nisso entra uma tese antiga que sempre levei comigo e que considero o normal de todo bom torcedor.
Eu nunca fui ao Morumbi ver o SPFC ganhar. Eu vou ao estádio ver o SPFC JOGAR, e lá, se ganhar, ótimo, se não der, uma pena. Idem pra seleção ou qualquer clube do mundo. Eu ligo a tv pra ver ele JOGAR. Se o melhor dele não for suficiente pra ganhar, é parte do jogo.
O que me revolta e me tira do sério é quando eu ligo a TV e vejo um time não jogar. Isso não tem explicação, não tem lógica e nem como me fazer aceitar.
O SPFC, há anos, entra em campo e faz o que tem que fazer. Tesão zero pelo futebol em si. Joga, corre e ganha. Ponto final, o que já me irritava.
Agora, além de não jogar picas o time resolver não ganhar. Aquele pragmatismo irritante continua, mas os resultados não são tão bons. Parte porque os rivais melhoraram, outra parte porque ninguém precisa ser muito inteligente pra saber como joga o SPFC, incapaz de mudar um sistema de jogo ha 5 anos.
Isso tudo seria detalhe, se o time tivesse um pingo de vontade de fazer o que são pagos pra fazer. Mas não. Eles não sorriem, não tentam, não driblam, não fazem com gosto. Fazem por dever, o que é lamentável a qualquer profissional.
A atuação dos dois hoje beira o imperdoável. Mas, como disse, o Palmeiras tinha um argumento. O SPFC, não.
Entrar em campo pra assistir o jogo é uma agressão a quem realmente foi assistir ao jogo.
Tirando 2 ou 3 que tentaram algo, e um deles está na fotinho acima, o time do SPFC simplesmente não jogou futebol.
Previsivel, chato, irritante, covarde.
Não existe o futebol apresentado hoje. Nem o do Monterrey, que foi mascarado pela vitória. Entre outros tantos, argumentados no time misto ou na “semana curta de trabalho”, ou “no sol”, “no vento”, no que for. Sempre há uma desculpa.
Quando Muricy caiu, disse aqui que não gostei da escolha do Ricardo. Mas, por coerencia, deixariamos o sujeito trabalhar pra ver. Lá se vão meses e parece que o curriculo dele não esconde muita coisa.
Inventa a toa, igualzinho o professor pardal anterior. Não tem jogada, não faz o time buscar jogo, enfim, quase a mesma porcaria de antes.
Aliás, fico com a sensação que no SPFC há uma norma interna para que joguem sempre os mesmos 11, estejam eles na posição ou não. O time pra gostar de improvisar, pelo amor de Deus!
“Melhor elenco do Brasil”. E dai? Não usam…
Hernanes? Faça me o favor… erra passe de 2 metros o jogo todo, acerta um puta lance e vai pra TV. O Diego Souza joga umas 3 vezes mais que ele, e não tem oferta de 15 paus recusada.
Já do lado verde do clássico, melhoras.
Jogou mal, mas menos mal do que o Tricolor.
A mudança do A. Carlos foi a mais simples do mundo. Normalmente aquela que costuma funcionar.
Meteu os meias no meio, os alas nas alas, os atacantes no ataque e… bingo! Venceu.
Gostei da idéia de formação dele, apesar de ainda estar longe de qualquer avaliação.
Jogo ridículo, tosco, covarde. Deu Palmeiras, com méritos de ter sido menos pior. Mas, convenhamos, pra 2 dos maiores favoritos ao Brasileiro de 2009, isso não é um futebol apresentável.
Sobre o chororo da arbitragem, concordo. Acho que não era pra expulsar o Xandão.
Agora, jogar nisso uma derrota de uma atuação bizonha como essa, é querer chamar os outros de imbecil.
abs,
RicaPerrone