Tem que fazer 2, não sofrer nenhum. O rival é argentino, um time “nada bobo”, sabe se defender, fazer cera e sabe dar porrada. O Inter, desde janeiro com um ponto de interrogação sobre seu escudo, precisa provar. Se não provar, cai treinador e cabeças vão rolar.
Casa cheia? Nada… a torcida parecia pouco confiante. Tinha, e os que foram, deram show. Mas, o cenário era muito mais para “teste” do que pra festa.
E o Inter mostrou que tem condições de brigar, ainda que sem ter conseguido convencer ninguém na temporada.
Partida de gente grande. Brigou, jogou, criou, viu seu “craque” chamar o jogo, bateu, tomou, não deu moral pros argentinos e ficou com a vaga, exatamente com os 2×0 tão sonhados.
Hoje não era dia pra espetáculo. Era dia pra brigar.
E o Inter brigou.
Vitória maiuscula, daquelas pra dar moral e pra ajudar a meter a coisa nos trilhos.
E não esqueçam que o Tinga vem aí. Pra mim, sabendo que serei muito contestado por isso, o melhor volante que vi jogar no Brasil desde 2005.
De novo o Inter é forte no papel, de novo gera dúvidas, de novo se reforça bem, de novo enfrenta um argentino.
Agora, o campeão Estudiantes.
Quer saber? Sou mais o Inter nessa. Esse time deles é bom, arrumadinho, tem o ótimo Veron, mas não é nada de absurdo.
O Inter tem até mais time do que eles, apesar da fase não ser tão consistente.
Assim, passando pelo Estudiantes, encara o vencedor de SPFC x Cruzeiro.
Ou seja, se quiser sonhar com o título o Inter pode ter uma certeza: Se ganhar, será um caneco dos mais brilhantes. Pois o caminho é cruel.
E quem disse que campeão tem que pegar “molezinha’?
Pra cima deles, Inter!
abs,
RicaPerrone