O Palmeiras vive uma interminável crise há alguns anos. Monta elenco, troca elenco, mexe na diretoria, no treinador, e não consegue engrenar. Fica meio claro que o problema não é um centroavante, um treinador ou exatamente um presidente.
Fica aquela coisa meio sem rumo. Se trouxer o Luxemburgo, não dá certo porque seu time depende de técnica. Se trouxer o Muricy, pior ainda, pois ele precisa de estrutura, time, elenco, Reffis e mais um café na cama pra funcionar.
O único sujeito que eu conheço capaz de pegar um time razoável, sem grandes craques, cheio de probleminhas e com 2 ou 3 demissões e a chegada de outros 2 ou 3 fazer tudo funcionar é o Felipão.
Seria um investimento pesado? Sem dúvida. Mas acho que a certeza de resultado é muito grande perto do “prejuizo” financeiro.
Mesmo que o titulo não venha, só o fato do Palmeiras conseguir entrar no Palestra novamente sob a expectativa de um grande jogo e não o medo do fracasso, como vem acontecendo há anos, já é um ganho considerável.
O Palmeiras não é um clube qualquer e pode sim passar por 20 anos de crise, se necessário. Vai continuar enorme, não muda nada. Mas, já são 10 anos nesse ‘vai não vai” interminável onde todo mundo tenta explicar e ninguém consegue.
Era o técnico, depois era a diretoria, o Diego Souza, o Love, o Muricy, o diretor de futebol, a torcida, a imprensa… e nada muda.
Ou seja, não é nada disso. É um pouco de cada, talvez.
Mas, fundamental pra se ajustar as coisas é ter paz. E paz, no futebol, só vencendo.
Pra isso, só consigo imaginar o Felipão. Com ele não tem elenco, briguinha, torcida contra, etc.
Você acaba até blindando o time por ter um ídolo da torcida no comando.
Acho que seria o investimento menos “incerto” que a diretoria poderia fazer agora.
Custe o que custar, literalmente.
abs,
RicaPerrone