Algumas coisas no futebol não tem explicação. Uma das maiores se chama Flamengo, time que vence quando ninguém acredita e perde quando todos apostam nele. Outra é a incrível dificuldade que um time tem diante de outro, seja na fase que for.
Casos de Vasco e SPFC, Flamengo e Botafogo, Palmeiras e Bragantino, entre outros 200. O Botafogo, contra o Flamengo, parece sofrer uma transformação inexplicável.
Ele entra em campo, na fase que for, com uma tendência a perder que não tem justificativa. Assim como o Flamengo tem seus carrascos, o problema do Botafogo tem sido o rubro-negro.
Hoje, com 1 mes de treino, o Fogão tinha tudo pra partir pra cima, tomar a iniciativa e assustar o Flamengo, que vive uma crise fora de campo e desmontou seu ataque, principal setor do time.
Os próprios rubro-negros, antes do jogo, estavam desconfiados que a coisa não caminharia bem.
Mas, é o tal do Flamengo. Quando nada vai bem, tudo dá certo.
Aos 37 anos, Pet correu, marcou, brigou, gritou e deu um passe monumental pro gol que decidiu a partida.
Assim seria, no detalhe. É clássico. E o detalhe se chama Petkovic.
Não há nada a se exaltar na postura tática ou técnica do Flamengo. Há que se elogiar a postura em campo de não se acovardar mesmo tendo problemas no ataque.
Há, também, a necessidade de se cobrar do Botafogo uma postura menos “fragil” diante do rival.
Esperava menos do Flamengo, mais do Botafogo.
Mas a história também me ensinou 3 coisas:
1- Clássico se resolve no detalhe.
2- Pet é o detalhe ambulante
3- O Flamengo não pode ser colocado como “zebra” jamais
E o Fogão do Joel, que tem tudo pra ser outro time com Jobson Maicossuel e Abreu, ficou devendo.
Era dia de Petkovic. E contra isso não há muito remédio.
abs,
RicaPerrone