Pouco importa se o futebol é bom ou ruim. Não é interessante questionar a ausência de bom desempenho técnico que há anos ronda o Morumbi. Também não se pode questionar as escolhas da direção em relação aos treinadores, já que os resultados os enchem de razão.
O que dizer do inquestionável Richarlyson? Zagueiro, volante, meia, lateral que não joga nada e é titular em qualquer ocasião. Chega ao absurdo de termos que ver, e não é a primeira vez, o time ser deslocado pra que ele possa jogar.
É um caso a se estudar. Pois ninguém enxerga nada de especial no garoto, mas os treinadores do SPFC enxergam nele uma mistura de Gérson com Dario Pereira que não tem explicação.
O time é mal escalado? Acho que não. Tirando um ou outro que dá pra discutir, o time é forte e se posta táticamente de forma normal. Não há grandes novidades, também não há nenhum motivo tático que justifique tamanha falta de competência.
Jogar nas costas do Ricardo Gomes é moleza. Também o considero um líder pra lá de discutivel. Mas… e os passes de 3 metros?
Estes são culpa de quem?
Onde vai o Hernanes que acerta 2 grandes lances por jogo e erra os outros 20? Na TV, domingo a noite, aparecem os 2 lances. E aí ele ganha prêmios, etc. Não passa de um bom volante, só. Mas acham que é craque, e quando ele acredita, o time fica esperando que ele faça o que não sabe fazer.
Dagoberto, Fernandão e Marlos, aquele trio que por 1 partida boa contra o Cruzeiro virou caso de “seleção” pra alguns, parece meio desinteressado.
Aliás, o São Paulo se tornou um time tão vencedor que parece nem se importar em jogar bola.
Mas fiquem tranquilos, tricolores. Tá tudo bem.
Lá, tudo está sempre bem.
Afinal, estão na semifinal! E se perder, foda-se, porque tem o Brasileiro onde a estrutura impede o time de não brigar pelo caneco. Se vencer, vão te cobrar 200 paus no ingresso e depois reclamar que a torcida do SP não se fideliza.
Realmente, fica dificil.
Mas tá tudo bem.
O time não precisa de patrocinador. É rico, se sustenta pela árvore que dá notas de 100 plantada no CT.
Também não precisa jogar bem. Basta vencer. Afinal, o que importa é chegar em dezembro tendo um mes de festa no Morumbi. Os outros 11 meses, se não forem atrativos ao torcedor, tudo bem também.
Filosofia inventada em 2006 e que desde então reina no Morumbi.
E não questione. Pois está tudo bem.
E sabe o que é pior? Está tudo bem mesmo.
abs,
RicaPerrone