Grandes títulos devem ser frutos de grandes partidas. Grandes partidas dependem de grandes atuações, e estas normalmente passam por grandes times. Gigante como é, o Inter deu aula de inteligência e calma diante do São Paulo e repetiu hoje, no México, contra o Chivas.
Foram 90 minutos irretocáveis, onde o adversário não viu a bola. Quando viu, achou um gol. E mesmo assim, perdendo, fora de casa, o Colorado mostrou porque está na final e o quanto este time é maduro.
Não houve pressão, não houve posse de bola pros mexicanos, não houve perigo, não houve nada. Porque o Chivas foi covarde e principalmente porque o Inter meteu a camisa na frente e deixou claro: “Aqui, quem manda sou eu. O grande sou eu. Você é a zebra”.
E assim foi por 90 minutos. Bola de pé em pé, sem devolver a bola por besteira, tendo perdido um referencial ofensivo importantissimo taticamente, o Colorado mandou e administrou o jogo sem cerimonias.
Jogou “em casa”, como time grande que é, sem medo de agredir e sem se encolher perante adversário nenhum.
Vitória merecida, incontestável e até surpreendente, pois o Chivas fazia boa campanha até aqui.
Como em 2006, o Inter vence o primeiro jogo. E que o final se repita.
É bom registrar que enquanto muitos hoje em dia buscam desculpas pra tudo, outros ainda tem a postura de respeitar a camisa que veste. Sem Tinga, melhor do time, sem Alecsandro, referencial ofensivo, fora de casa, com grama de mentira, casa cheia, tomando 1×0 e peitou. Virou, se bancou, se criou.
Colorado gigante! Pertinho do bi, merecidíssimo.
abs,
RicaPerrone