O técnico do Flamengo é realmente um mistério. Primeiro que não tem credencial pra estar ali, segundo que não fez nada que o credencie a ficar, terceiro que faz besteira atrás de besteira e mesmo assim continua.
Mais uma vez o Flamengo entra em campo e não se entende. Mas, não tem mesmo como se entender. O esquema do time é digno de video-game, onde se espera que alguém pegue a bola, corra, drible, chute e faça o gol.
“Aperta o X, Diogo!’, ele deve gritar.
Hoje o Flamengo entrou com um losango no meio. Renato na esquerda, Correa na direita e Pet a frente. Willians ficou na contenção.
E eu pergunto: Porque o Correa foi pro lugar do Willians se ele estava bem ali?
Será que é tão impossível notar que 100% das jogadas do Flamengo acontecem quando o Léo avança? Então porque o Correa não ficou de volante e o Léo ganhou liberdade pra subir?
Porque o time do Flamengo avisa pro adversário: “Ei! Vou atacar ali pelo meio tentando enfiar uma bola mágica pelo Pet, tá?!” E é só.
Você mete o ferrolho na frente da área e acabou. Só que, em tese, quando isso acontece se usa os laterais. E ele que não diga “não ter laterais”, pois tem dois ótimos. Mas, não. Os dois ficam marcando as subidas dos “volantes/meias” e o Flamengo só tem uma forma de agredir.
Não existe.
As alterações dele são de quem quer fazer nome. Ele quer acertar sozinho e pra isso tenta ser diferente do mundo. E é, porque o mundo enxerga o óbvio, ele não.
Diogo fez boa estréia, é muito bom jogador. Mas, coitado, virou meia. Já que não chega, ele veio buscar.
Vou copiar meu amigo André Rossi:
Rogério, é arroz com feijão!
Farofinha? Não pode!
Couve? Não pode!
Arroz e feijão! Só.
abs,
RicaPerrone