Sejamos práticos, estava desenhado.
Quando venceu o Galo eu disse aqui que “não tava bom” e, pra variar, criou-se aquela babaquice sem tamanho de achar que todo jornalista torce contra o Palmeiras. Não é nada disso. Futebol se analisa de 2 formas: Ou você olha o placar e fala o óbvio, ou assiste o jogo e enxerga 90 minutos, não apenas os gols.
O Palmeiras joga muito mal há muito tempo. O time é absolutamente inoperante na frente. Depende, há tempos, de uma bola do Assunção pra não perder ou pra conseguir vaga.
Uma hora a bola dele não resolveria, e a verdade ia aparecer. Apareceu.
O Palmeiras do Felipão faz guerra. Corre, briga, luta, culpa a imprensa, se faz de perseguido, mas… não joga o suficiente pra ser “campeão” de nada.
O time é limitado, ele chegou ha pouco tempo, eu sei de tudo isso. Sou um puta fã do Felipão, ninguém precisa defendê-lo aqui.
Mas é preciso entender que os placares camuflam problemas. O Palmeiras vinha sendo Marcos Assunção e mais nada.
Hoje, foi Palmeiras sem Assunção.
Começou bem, fez 1×0, teve chances, e quando sofreu o empate, parou. Ficou ali, sem saber como criar, morrendo de medo de tomar um contra-ataque.
E tomou.
É surreal um rebaixado eliminar o Palmeiras.
Mas não é surpresa que o time decepcione. Não pra quem tem assistido aos jogos ao invés de apenas ler no jornal quanto foi no dia seguinte.
Sufoco contra o time reserva do Galo, partida horrível em Goiás, jogos sofríveis no Brasileirão e o Assunção levando nas costas.
Uma hora o cara não ia resolver.
Feliz ano novo, Palmeiras.
Facilitando: O post não quer insinuar que o blogueiro previa a vitória do Goiás. Até porque, linhas depois, diz que é “surreal”. Ele diz que era desenhado que, quando o Assunção não resolvesse, o Palmeiras teria enormes dificuldades pelo que vem jogando. Conforme o blogueiro disse ha alguns dias, aqui.
abs,
RicaPerrone