Quinto lugar. Eu não mudaria meu discurso se voltasse no tempo porque de fato achei que o time do Botafogo era absolutamente insuficiente para algo maior do que brigar pra não cair. Eu e todo mundo.
Acho que em maio não conheci um botafoguense que discordasse disso. Nem em junho, julho. Mas a realidade é que mais uma vez avaliamos as coisas de fora, sem saber que ali dentro havia um planejamento e um time se formando com noção da suas limitações.
E por mais que tenhamos o alvará de termos tido conosco 100% dos demais em nossa avaliação prévia, é impossível dizer que o quinto colocado foi bem avaliando quando colocado pra rebaixamento.
Erramos.
Não contávamos com Camilo, Jair, entre outros bons nomes que foram se firmando. O futebol é mesmo mágico, surpreendente, mas por mais que isso tudo seja verdade, trabalhar nele e esquecer disso é um erro grotesco. E erramos.
O Botafogo não tinha time pra ser quinto. E desde quando precisa ter time pra fazer algo maior no futebol? Desde quando se ganha ou perde de véspera?
Erramos.
Inclusive quando lamentamos a “perda” do Ricardo Gomes, avaliando que “agora fudeu” pro Botafogo que ainda nem sonhava em parte de cima da tabela.
Erramos. Mas erramos tão feio que nem mesmo um texto justificando o erro de avaliação caberia. Basta reconhecer, aplaudir e torcer pra que seja um recomeço e não um surto do futebol.
Que campeonato, Botafogo! Que tapa na cara.
abs,
RicaPerrone
