Alguém nos livre do Barcelona, pelo amor de Deus!
Senhor, olhai por nós.
Nos dê paciência para aceitar a transição sem perder a paixão. Nos dê um meia de ligação.
Nos proporcione a experiência rara de termos alguém neste país que não necessariamente vá copiar o que os outros fazem e criar uma forma nossa de jogar futebol.
Nos abençoe com um treinador, unzinho que seja, que neste Brasil enorme seja capaz de não jogar nessa porra de modelo “barcelonês” dos dois abertos, um na área e dois volantes/meias armando o jogo.
Alguém explica pra esses caras que nem todo meia é Xavi e Iniesta. Que isso funciona porque eles tem o mesmo time há 7 anos e não é por causa da tática mas sim da técnica dos caras que eles sobram na turma.
Senhor, ó senhor. Me dê uma luz. Mande uma forma de explicar para os nossos “entendidos” que Gerson, William, Oscar, seja lá qual meia armador for, rendem mais atrás dos atacantes do que feito pontas marcando laterais.
Senhor, olhe o mapa acima. Ele desenha o posicionamento médio do Brasil nos 90 minutos.
É identico ao do Corinthians, do Flamengo, do Fluminense, do São Paulo…. Dois “meias” abertos, os volantes preenchendo o setor central e um centroavante.
Senhor, nos dê um surto onde alguém ouse não tentar ser “padrãozinho”. Me dê motivos para o Robinho não ser o cara aberto e o Fred, volante, ser improvisado por lá.
Me explica. Me manda um sinal.
Tá foda ser inglês em Ipanema.
abs,
RicaPerrone