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Alívio e missão cumprida

Ao Vasco, o título que virou “obrigação”.  Ao Botafogo, a digna derrota que o isenta de qualquer pressão. E assim, a final da Taça Rio que não servia pra nada, serviu para aliviar a crise num dos lados, para fortalecer o grupo em outro.

Deu Vasco.  E é natural que tivesse sido assim, já que o adversário chegou de viagem tarde, deixou 9 titulares fora do jogo, focado em outro torneio e vindo de uma partida dura na quinta. Além da expulsão no segundo tempo.

O Vasco “tinha” que ganhar.  E ganhou.

O Botafogo tinha que não fazer feio, e não fez. Peitou, jogou até onde conseguiu correr, dificultou o jogo e até levou algum perigo. Correu até risco de ser “campeão”.  Mas o Vasco foi melhor, mereceu, ponto.

Essa final não deveria ter acontecido. É quase um desrespeito com os clubes obriga-los a jogar uma decisão que não tem mais função na tabela. Ou seja, não é decisão de nada.

Mas, já que os gênios da Ferj conseguiram invalidar uma final, que sirva pra alguma coisa. E dentro do que podia servir, acho que os dois sairam muito bem. Um campeão, com o gol que teimava em não vir do Luis Fabiano, e o outro com o grupo fortalecido.

Agora sim, vai valer. E esse título coloca o Vasco numa situação diferente, mais leve, menos pressionado e iguala as semifinais.

Pelo menos pra isso, serviu.

abs,
RicaPerrone

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