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São Paulo

Analista de placar ninguém precisa

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Fico absolutamente constrangido quando noto que, em 2019, algumas pessoas que trabalham no futebol ainda não notaram do porque é tão apaixonante. Pra alguns é caso de ganhar ou perder, o placar diz tudo.

E se diz tudo, que fique quieto. Pois já está dito.

Hoje cedo me deparei com uma manchete na Globo dizendo que o empate no Morumbi foi “brincar com a cara do torcedor”.

É foda.  Mas vamos lá.

Primeiro que o CSA se propôs a não jogar, esperar uma bola, aconteceu e por isso o empate. Como deve ter acontecido umas 6 milhões de vezes no futebol o time menor tentar impedir o jogo e jogar por um contra-ataque.

Segundo e mais importante: o SPFC jogou uma partida consideravelmente melhor do que vinha jogando. Finalizou 30 vezes, sofreu com 2 chances de gol contra 9 criadas.

Se isso não é ter um bom desempenho, voltemos ao placar. E pra comentar placar basta um poste.

Não acho o resultado bom, nem normal. Menos ainda acho que um time que correu até o último minuto criando oportunidades esteja brincando com a cara de alguém.

Desrespeitoso, covarde até eu diria. Sem contar com o a absoluta falta de respeito ao CSA.

“Ah mas tá na zona de rebaixamento!”.  O Cruzeiro também está.

Ontem vi um resultado ruim num jogo onde o treinador escalou perto do time que a torcida queria, com um primeiro tempo massacrante, só que a bola não entrou.

As vezes entra, as vezes não. Fosse óbvio seria basquete. Amamos porque não tem lógica.

Ao contrário do que um simples placar, o despeito e desrespeito de jornalistas sobre um time por um resultado, o que vi ontem foi evolução. Jogou bem mais do que vinha jogando. E só não saiu do Morumbi com 6×1 a seu favor por detalhes que fazem do futebol apaixonante.

Péssimo resultado. Não uma péssima atuação.

RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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