Um sistema que não faz sentido
Eu não preciso de um pai, já tenho. O estado deve aplicar regras e me devolver o que lhe pago em impostos. Ponto.
No Brasil entende-se que o estado deve cuidar de você, te dar de comer, de beber, cantar pra você dormir e não deixar que você cometa erros, afinal, se cometer, ele não saberá como te punir.
Ora, mas se não sabe o que fazer caso eu cometa um erro a culpa é sua, não minha. E então, lentamente, o estado tira de perto de você tudo que pode te facilitar a errar.
Pra alguns é a forma correta de coibir problemas, eu acho um absurdo. Se posso beber, posso usar qualquer droga que a responsabilidade é minha. Você tem faca na sua cozinha, não esfaqueia alguém porque não quer, não porque não tem a faca. Qual a diferença?
Se posso matar alguém atropelado porque bebi, porque proibiriam os automóveis na cidade? Porque alguém cometeu um erro com um sinalizador, porque ninguém mais pode usar sinalizadores? Tem 200 anos que usam isso em todos os jogos de futebol no mundo. Um caso de incidente (e sim, é o que até tudo indica ter acontecido após investigação e depoimentos) não pode gerar uma proibição ao meio utilizado mas sim uma punição ao individuo que errou.
(Sim, eu sei que a regra é essa e não estou discutindo a interrupção do jogo mas sim a regra em si)
“Ah mas não foi seu filho que…”. Insisto! Meu filho morto atropelado por um bêbado me faria lutar contra o bêbado e por uma punição a quem bebe e dirige, nunca eu travaria uma guerra contra a bebida.
Maldito seja o sistema onde prende-se a arma e não o bandido.
Os autores de qualquer crime com bandeiras, rojões e sinalizadores em estádios estão TODOS soltos. As bandeiras, sinalizadores e rojões, proibidos.
O Brasil as vezes não faz sentido.
abs,
RicaPerrone