Bom dia, tricolor!
Bom dia, torcedor gremista. Aliás, dormiu?
Hoje é dia de sofrer, da hora não passar, do transito piorar, do almoço não ter sabor e do trabalho não render. É daqueles dias que dependesse de nós, pessoas de bem dependentes de futebol, seria feriado.
Mas fundamentalmente é dia de esclarecer algumas coisas que independem do resultado.
No futebol, especialmente em torneios mata-mata onde todos podem, o resultado não é tão previsível. E numa final, menos ainda. O brasileiro tem pavor ao favoritismo. Lida mal, acha que isso o atrapalha e se lembra das vezes em que “deu ruim”. Mas na maioria das vezes não dá.
O que todo gremista deve ter em mente hoje é colocar as coisas em seu devido lugar. E quando digo isso me refiro ao difícil ato de assumir o protagonismo, o favoritismo e a condição de “clube maior”.
Aumenta o peso, a responsabilidade, o medo, mas se bem encarado, é também didático ao adversário. No futebol há uma hierarquia e sim, ela pode ser quebrada. Mas há! E o Grêmio é o Grêmio, o Lanus apenas o Lanus.
Não os deixem esquecer. Toda vez que um argentino tocar na bola ele precisa ouvir e sentir que não está tudo bem, que a casa não é dele, e que o que ele enxerga por listras pretas e azuis o causa pânico.
O grande é o Grêmio. O Lanus veio sonhar. Acorde-os.
Boa sorte!
abs,
RicaPerrone