Café com a presidente
Quinta, 22 de março de 2012. Após trocar mensagens e descobrirmos que estavamos a metros de distancia, Patricia ofereceu uma carona para tomarmos café da manhã na Barra da Tijuca.
[pullquote_right]Meu maior erro foi permitir que o Zico viesse trabalhar no Flamengo. Ele é nosso eterno ídolo, não tinha que mexer.[/pullquote_right]As 9h, então, lá estava o carrão blindado do clube e a presidente atrás, abrindo a porta e já sorrindo sem fazer aquele tradicional jogo de intimidação com o entrevistador. E não, eu não fui com nenhuma intenção de polemizar nada, menos ainda de “bater” na presidente até porque, minha leitora que é, sabe o que critico e o que elogio.Fomos conversando sobre tudo e batemos papo por mais tempo em off do que gravado. No total passamos 2 horas juntos das quais 35 minutos eu gravei.
Apaixonada pelo clube, nervosa quando fala do Zico e num tom materno ao falar do time, Patrícia foi a presidente de clube mais fácil que já entrevistei. Não foi “armada”, não ficou brava com nenhuma das críticas que fiz até hoje, respeitou minha opinião e foi um papo agradável do começo ao fim.
[pullquote_right]Pelo Flamengo muitos dirigentes matam. Eu pelo Flamengo morro.[/pullquote_right]Bem diferente da imagem que muitos me faziam ter, Patrícia tem sim noção do que comanda. Tem, também, razoável conhecimento de cada problema que citei ao longo da conversa, seja ele do marketing, do time, da natação ou de qualquer outra área.Reconhecendo erros, exaltando acertos e o tempo todo muito educada e gentil, não me deu nenhuma bomba de contratação pro clube. Mas me disse algo que chamou atenção.
É uma frase forte em ano de eleição. E não é de hoje que ouvimos a possibilidade do Galinho tentar o cargo maior na Gávea, o que mudaria bastante o cenário das eleições em dezembro, pelo visto.
Falamos de Adriano, da saída do Luxemburgo, do Ronaldinho, do Zico, de Capitão Léo, entre outros temas.
Ouça o papo na íntegra. No player abaixo ou aqui!
abs,
RicaPerrone