Caminhos rubro-negros
Em meio a tantas preocupações com o futuro do clube, um dia de Flamengo. Aquele bom e velho time que faz sofrer até quando não precisa apareceu para refrescar a memória da nação.
Sem grandes estrelas, perdendo chances incríveis, o dom de complicar um jogo fácil.
Aos 45, com uma chance de ouro, o motivo para o comentário de segunda-feira, que lamentaria o erro de Hernane embaixo das traves.
E estava escrito: O Flamengo empata jogando pouco e deixa o clássico de quinta-feira com alguma importância, já que está fora dos “classificados” no momento.
Mas não. Tem mais.
E neste “mais”, o Flamengo joga com a absoluta certeza de quem vencerá a partida, mesmo que o relógio desminta a tese.
Ela bate, rebate, sai, volta, insiste, desiste, até que chega nos pés do vilão do jogo.
Ele vira pro gol, vira herói, vira solução e não mais problema.
Aos 48, sofrido, desnecessário, porém, mais rubro-negro impossível.
Deu Flamengo, do jeitinho que eles gostam.
abs,
RicaPerrone