Céu
Flamengo e goleiro só se elogia quando acaba. Os dois podem nos fazer quebrar a cara com algum “frango” improvável. Mas, na teimosia que me acompanha, vamos aos elogios ao futebol rubro-negro.
Bem jogado, controlando jogo, assumindo protagonismo. É a mesma tese do Sampaoli, só que com time pra fazer isso.
Ele costuma dizer que não importa como, mas time grande tem que assumir protagonismo. Tem que ter a bola, tomar iniciativa e buscar o gol.
Jesus pensa igual, pelo jeito.
Claro que não farei comparação. Um está ali porque disputa só aquilo, mas com os méritos de não ter um grande time. O outro tem um time que obriga qualquer um a disputar o campeonato. O que encanta é o protagonismo em campo. O prazer pelo gol.
“Futebol é resultado” é uma frase comum, verdadeira e um tanto quanto rasa.
Futebol é ídolo, paixão, pretexto, resultado e expectativa.
O Flamengo tem ídolo, uma torcida apaixonada, “resultados”, gera expectativa de algo ainda maior e pretexto pra toda e qualquer roda de bar nesse Rio de Janeiro.
O céu e inferno, lembram? Então. Se o inferno queima, o céu lá também merece ser muito mais azul.
RicaPerrone