Existem filmes com finais felizes, mas são raros os que conseguem um final perfeito. O que podia ser melhor? O Estudiantes faz 2×0, se acha classificado e leva dando bicão pra frente até o fim.
A torcidinha micro-poodle-toy deles começa a soltar rojão e comemorar a vaga. O Inter ali, na humildade, batalhando, sem bater, sem perder a calma.
E dale dale oooooooo pra lá, dale dale ooooo pra cá, e dale rojão, e dale festinha, e tome Giuliano!
Aos 43, gol do Colorado! Merecidíssimo! O time do Inter, mesmo bagunçado e covarde pela postura do seu treinador que adora uma retranquinha, foi melhor que os caras.
O primeiro gol deles saiu por um erro grotesco do Pato e da zaga, além de ótimo passe do Vera Veron. O segundo, golaço. Imponderável.
Aí, os bonitões pararam.
O Inter não.
Castigo divino! Aos 43, debaixo da fumaça da glória alheia, sob os gritos de “classificados!”.
Festa colorada, chororo argentino.
Termina, o Inter vai comemorar e tem cabeçada, baixaria, porrada. Aquele showzinho patético e já cultural quando eles apanham. Como se não estivessem acostumados…
Apoteótico! Perfeito!
Dalhe Inter! Merecido semifinalista.
abs,
RicaPerrone