Como estragar um clássico
O Vasco venceu o Fluminense, ok, beleza, o time cruzmaltino não tem nada com isso. Jogou com uma baita raça, merece destaque até pela situação que vive, etc. Eu tinha um texto pronto na cabeça pra exaltar a virada do time que não recebe, a superação de quem tem vergonha na cara e o juizão me impediu me publicar.
Não dá pra ignorar, não dá pra tentar ver o lado romântico e positivo que sempre tento exaltar. O senhor Antonio Frederico de Carvalho Schneider acabou com o jogo no Engenhão.
Um segundo tempo delicioso de assistir, aberto, cheio de alternativas, dois times sem medo algum de agredir, o gol podendo pintar pra qualquer lado. Ele já vinha errado, hoje, bem mais contra o Fluzão.
Até que o erra num pênalti escandaloso, uma sequência de lances absurdos e consegue não só “amarelar” mais de meio time como expulsar 2 pela reação natural a sua péssima arbitragem.
O Vasco, repito, não tem nada com isso. Era jogo pra ser decidido no detalhe, mas o detalhe não podia ter um apito na boca.
Eu não sei se o Flu faria o gol, não sei se os dois pênaltis foram mesmo, não sei se algum dos erros “capitais” mudariam algo no placar. Talvez não.
Mas é fato que a sequência de erros grotescos desequilibrou o time do Flu em campo.
Não, eu não vou entrar no papo de “proposital”, etc. Se eu acreditar nisso, paro o que faço.
Acho que o sujeito errou porque é ruim demais, só.
E o clássico que era pra ficar guardado como uma grande virada, um grande empate com gols ou uma vitória tricolor vira a “quase eliminação” do Flu na Guanabara com um show de erros de um juiz.
Vasco que, classificado com todos os méritos, agora pega “desmotivado” justamente Volta Redonda e Boavista, times que disputam diretamente com o Flu a segunda vaga.
Azar do futebol, azar do Flu, azar até do Vasco, que talvez merecesse os aplausos que fatalmente virarão criticas ao arbitro.
abs,
RicaPerrone