Compreensível
Não faria. Porque? Porque eu hoje não vejo no mercado nada de muito promissor e então buscaria na base, onde muito se estuda, numa geração que vê futebol diferente, uma alternativa ao ótimo Cuca.
Mas entendo. Porque não tô ali pra decidir. E se tivesse, talvez fizesse o mesmo. É mole dizer daqui que arriscaria num jovem desconhecido tendo uma Libertadores pela frente, enormes salários pra pagar e uma torcida exigente que não aceita nada menos do que vencer, vencer e vencer.
Pra essa pressão, talvez seja o caso de alguém mais experiente. O Palmeiras não é lugar pra “teste”, mas por outro lado testa-se na base. E se hoje o mercado diz que os “velhos nomes” não podem preencher o que precisamos, também não cravam que os nomes serão solução.
Difícil ser dirigente. Daqui do meu computador é mole meter o dedo e dizer que eu contrataria esse ou aquele. E embora Eduardo não seja meu preferido pro cargo, acho bem compreensível sua escolha. Não tem outro que mescle um conceito mais novo com uma boa experiência pra aguentar o que vem aí.
Eduardo fez “sucesso” em dois times menores. Não foi bem no Flu, o que lhe dá a credencial de técnico surpresa. Aquele que faz bom trabalho onde ninguém espera por isso. No Palmeiras o bicho pega. Vejamos.
abs,
RicaPerrone