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Dá pra virar

O nome do jogo poderia ter sido Borges, Douglas, Pratto, mas não. Ninguém conseguiu ser tão decisivo e se destacar mais do que Nestor Pitana, o argentino (ah, vá!) que operou o Tricolor gaúcho nesta terça-feira em pleno estádio Olímpico.

Quando penso que nos livramos do Baldassi, eliminador oficial de times brasileiros na Libertadores, me aparece esse aí.  Além de cego, não tem critério nenhum. Resolveu o jogo.

O Grêmio desfalcado e sem um elenco acima da média sabia que, ontem, era dia pra não errar e tentar sair com uma vitória simples.  Os chilenos entraram pra dar pontapés, e deram.

Se houvesse um pingo de justiça na cabeça do arbitro, 3 jogadores do Universidad seriam expulsos sem a menor cerimonia. Um deles, inclusive, antes do Borges fazer a burrice que fez.

Era outro jogo. Se a Universidad fica com um a menos, é outro papo. Mas, ele “errou”. Em seguida, “acertou” em expulsar o Borges. O que já era complicado ficou ainda mais com 1×0 contra, num contra-ataque bem armado pelos chilenos.

No segundo tempo o Grêmio volta pressionando mesmo com 10 e empata o jogo. Quando buscava a virada, novamente um jogador chileno comete uma falta absurda e não leva o cartão, pois já tinha amarelo. Era o segundo expulso que o arbitro evitou.

Assim, liberado pelo juizão, os caras resolvem bater a vontade. Felizmente quando o jogo parte pra catimba e pancadaria o brasileiro não se vira bem. Fico feliz com isso pois é sinal que ainda tentamos ganhar jogando, coisa que na América do Sul poucos sabem fazer.

Ainda tem mais um lance de expulsão no jogo, e novamente o arbitro finge que não vê. Eram 3 jogadores indiscutivelmente expulsos do Chile e o Borges do Grêmio. O jogo seria completamente outro. Mas o arbitro quis escolher pra apitar.

Lamentável o resultado, mas ainda dá pra virar. O time do Grêmio não é muito forte, mas é suficiente pra ganhar da Universidad lá. Sendo o Grêmio, mais possível ainda.

Outro ponto relevante que gostaria de citar é que no começo do jogo, novamente, a torcida do Grêmio ignorou o hino nacional. Eu sei que pra alguns gaúchos o Rio Grande é “seu pais”, mas… não é.

O nosso país é o Brasil, gostem ou não. E se não gostam, sentem-se. Mas desrespeitar o hino brasileiro é um tanto quanto condenável, e acho que o nosso país não está precisando de uma postura assim.

Sei que não são todos, mas também não são poucos. O que está sendo feito por alguns gaúchos é criar uma antipatia nacional, só isso.

Até que me digam o contrário, somos todos brasileiros. Paulistas, cariocas ou gaúchos, tanto faz.  E ao cantar “grêmio, grêmio” em cima do hino nacional vocês não estão “ignorando” nada, mas sim DESRESPEITANDO todo um país.

País que estarão representando no Chile quando forem buscar a vaga e confirmar a fama de imortal. Não nos decepcionem.

abs,
RicaPerrone

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