Diferença mínima
O São Paulo venceu em São Januário e por isso aliviou a crise. O Flu, em casa, perdeu sem jogar nada e aumentou a crise. Crise que, mesmo repetitiva no texto e nas manchetes, ainda existe nos 2 clubes. Apenas mudaram de tamanho.
No Morumbi a patética situação de manter um técnico demitido e de cabeça baixa na beira do gramado continua, assim como a hipocrisia de diversos jogadores que, sabemos, não suportam o técnico e fazem tipo de “estamos juntos”. Não estão.
No Flu, também sabemos, a coisa anda complicada. Crise interna, problemas no grupo, o time ainda sem treinador e o futebol sumindo junto com a tal “raça” do time de guerreiros.
Crises comuns no futebol que só estão ampliadas ou aliviadas nesta segunda feira por detalhes.
O detalhe em campo é que o Fluminense entrou dormindo e achando que o jogo não valia nada. Andou em campo. Do outro lado, desfalcado, o SPFC abusou da covardia tática e fez a coisa mais simples do mundo: Usou 4 volantes e 2 caras rápidos soltos na frente. Era pegar a bola e jogar nos dois.
Na medida em que o Fluminense vinha pra cima tentar passar pela muralha de volantes do SPFC, menos gente marcava Lucas e Dagoberto. Até que, quando as duas torcidas já emaçavam dormir, Dagoberto fez 1×0 e o jogo ficou do jeito que os paulistas queriam.
Contra-ataque aberto, Lucas inspirado e com espaço… não precisa contar o resto.
O Flu batendo de frente na muralha de volantes e o SPFC praticamente no mano-a-mano com a zaga do Flu. Saiu o segundo e fim de papo.
Este “detalhe” que deu a vantagem ao São Paulo poderia ter sido um lance isolado do Flu e a mesma crise aumentaria do outro lado. São detalhes de um jogo onde os dois times não foram bem e apenas mediram “crises”.
Sorte do São Paulo, que volta pra casa em paz, com um ótimo resultado e ainda mil problemas pra resolver. O Flu idem, mas sem os três pontos e com a torcida em cima.
A diferença em São Januário se chamava Lucas. Só.
abs,
RicaPerrone