O jogo desde sábado em São Januário marcou. Se não por uma goleada, pelo massacre cruzmantino e pela torcida. A tarde começa com um marcante minuto de silêncio onde, de fato, 17 mil pessoas fizeram silêncio. Algo raríssimo de se ver.
E terminou numa explosão merecida de um time que fez por merecer até mesmo uma goleada, mas quis o futebol que fosse uma “vitória no sufoco” apenas.
Discutirão se foi penalti, se não foi, como acontece toda rodada em todo campeonato que conheço. Achei que foi sim. O que não é mais relevante do que a atuação do Vasco em si.
Um time mais organizado, equilibrado, agressivo e fazendo bom uso da técnica. O Vasco de ontem era uma correria danada, o de hoje pára e pensa.
Sem Diego Souza, que é um ponto de interrogação quase do tamanho do Carlos Alberto, o time ficou na dependência do garoto Bernardo preencher bem o espaço. E com enorme qualidade, o fez.
Felipe, que semana passada desmontou um jogo sozinho, hoje esteve apagado. Sem problemas, pois mesmo assim o Vasco criou oportunidades suficientes pra sair com uma goleada de São Januario.
O bom goleiro Flávio e uma dose de falta de sorte impediram.
Não acho que seja o caso, ainda, de se iludir e colocar o Vasco na lista dos favoritos ao Brasileirão, etc.
Mas é o caso sim, depois de tantos anos com times “comuns” e resultados ainda piores, de se exaltar a melhora do Vasco e o prazer em ver uma camisa tão pesada novamente bem representada.
Não é o paraíso. Mas o inferno também está longe.
abs,
RicaPerrone