E agora, José?
Aí tudo que imaginávamos ser fácil se torna complicado. Aí todo discurso de que “é só fazer isso” não cabe mais e todo conceito de que basta profissionalizar também tem seus “poréns”.
E aí o Flamengo é goleado, amarga a lanterna, joga mal, vive talvez um de seus piores momentos e flerta com a série B ainda no primeiro turno. O que pode ser visto como alívio ou tortura. Depende do que se espera.
Aí eu pergunto a você, torcedor rubro-negro evidentemente puto com tudo isso, como você se sentirá se baixarem os ingressos e te pedirem ajuda agora?
Qualé a tal lógica profissional nessa situação? Você usa a paixão para intervir no tal “produto” ignorando todas as teses de mestrado até aqui tão prometidas ou mantém o preço e se faz de calculista quanto ao que está acontecendo?
E se a torcida for, empurrar, tirar o time dali e depois o Flamengo for a uma semifinal de Copa do Brasil, por exemplo, vai voltar o ingresso caro?
Que situação.
Se eu fosse Flamengo, ia querer a torcida comigo agora. Se eu fosse flamenguista, ia querer só de graça. E não sendo nenhum dos dois, quero muito saber como será a contra-proposta do clube.
Porque se chamar a torcida e baixar, ok. Mas é pra manter baixo o preço também quando sair dessa. Caso contrário, acho mais digno não ir apoiar nem agora. Torcedor é a razão de ser do clube e não pode ser usado quando convém e depois jogado de lado quando o clube está bem.
É hora de equalizar a relação Flamengo / Torcida. Ou bom pra todos, ou nada. Só pro financeiro do clube, não dá.
abs,
RicaPerrone