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É macumba?

É impressionante o poder de Muricy Ramalho sobre a bola. Quem assistiu Cruzeiro x Flu e o clássico deste domingo sabe bem do que estou falando. Em momento algum dos dois jogos o time do Fluminense agrediu o adversário ou sequer jogou bem.

O tempo todo se defendendo, o tempo todo atrás, sempre esperando e sempre achando lances de bola parada ou contra-ataque. Nestes jogos, nem contra-ataque entrou. Só bolas paradas.

Hoje, no Engenhão, um resultado que reflete muito o que questiono no trabalho do técnico. 90 minutos de jogo, nennhuma tentativa de ganhar o jogo, de agredir o adversário, de jogar futebol.

Do outro lado um time que toma a iniciativa, tenta, busca, cria, mas ela não entra. E na menor chance que dão ao Flu, 1×0.

Ainda assim o Botafogo empatou, pressionou, viu o juiz fazer do jogo uma verdadeira bagunça. No final, através de faltas, o Flu ainda quase venceu.

Foram mais de 20 chutes a gol do Botafogo, e a bola não entra. O Flu, que não tem culpa da bola não entrar, já tem a cara do técnico.

É competente, forte, mas… duro de assistir.

Resultado muito injusto pelo que os dois fizeram em campo.

A bola pune. As vezes, a ela mesma.

abs,
RicaPerrone

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