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É pouco, mas basta

O Palmeiras é semifinalista da Copa Sulamericana e deve ser finalista, afinal, o adversário, seja qual for, não tem time para eliminá-lo na teoria. Porém, o futebol apresentado é bastante questionável e digno de desconfiança.

Claro que Felipão ainda não deu 100% de padrão ao time, mas o futebol ainda não é de um “campeão”.

No Brasileirão, quando venceu, foi apertado e achando contra-ataques. Em casa, atua com menos perigo do que fora, pois não sabe agredir e tomar conta do jogo.

Na Sulamericana, depende muito de um jogador em bola parada. Não fosse o Marcos Assunção o Palmeiras poderia estar em situação bem complicada no Brasileiro e fora da Sulamericana.

Não sei ao certo qual o percentual de participação do meia nos gols do Palmeiras. Mas deve ser altíssimo.

Ontem, diante de um time reserva do Galo, em casa, o Palmeiras fez uma partida ruim. Foi ameaçado, pressionado e não conseguiu ter nem posse de bola e nem levar grande perigo nos contra-ataques. Me arrisco dizer que se fossem os titulares do Galo, a coisa tinha sido diferente.

Poderia interpretar como uma noite não tão feliz. Mas tem sido assim quase sempre.

Felipão nunca gostou de um futebol bonito, é o estilo dele. Mas seu time sempre teve posse de bola, coisa que este Palmeiras não consegue ter.

Para chegar até aqui, e provavelmente pra ir a final, isso tem bastado. Na decisão, não acredito que será tão simples assim.

O Palmeiras está a 4 jogos de conseguir um resultado fantástico, que na verdade nem tem jogado pra isso. Mas, se os rivais assim permitem, tem sido suficiente.

Me preocupa que não seja para uma final, seja contra quem for.

Ontem o Galo foi guerreiro. O Palmeiras foi bem “comum” pra um time que busca terminar o ano campeão.

Precisa mais. Bem mais.

abs,
RicaPerrone

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