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São Paulo

É preciso equilibrar

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O “ídolo” problemático é aquele que briga, discute, faz polêmica mas se faz fundamental.

Renato Gaúcho, Romário e outros tantos eram muitas vezes considerados “problemas” por imprensa e até colegas, porém, resolviam.

E mais do que “resolver” um jogo ou outro, eles resolviam “o jogo”.  Isso, convenhamos, Luis Fabiano nunca fez.

Sempre foi um grande jogador, sempre deu trabalho, sempre cometeu erros grotescos de comportamento, sempre foi questionado e jamais conseguiu responder de forma definitiva.

É claro que aos 30 anos ele tem seus gols importantes, uma média fantástica no Morumbi, digna do talento que tem.  Nos momentos mais importantes, no entanto, ele invariavelmente falha ou é expulso.

E quando não é, sem tanto alarde, toma amarelos e a soma deles o deixa fora de outro jogo.

Luis é um ídolo curioso. Ele é capitão do time sendo que não lidera, mais reclama do que aplaude e nunca teve uma postura exemplar pra liderar um grupo.

Fez o gol, porque joga muita bola. Mas depois quase estragou tudo, porque carrão sem direção não adianta nada. Acaba no muro.

Luis acabou no muro muito mais do que no pódium. Sua carreira é comum perto do talento que tem e do que poderia ter feito.

Não é craque, nem poderia ser “ídolo” na minha opinião.

O custo-beneficio do Luis Fabiano ao São Paulo sempre foi ruim. Ele sempre falhou, sempre sumiu ou sempre aprontou alguma quando o time mais precisou dele.

Talvez você, mais jovem, sem referências contundentes, não concorde. Talvez brigue com os fatos, talvez os aceite.

Luis é um grande jogador com potencial pra ídolo, que nunca mereceu ser.

Hoje, de novo, amarelo e vermelho. São 5 cartões em 4 jogos.

São 9 faltas em 12 clássicos desde que chegou.

São centenas de gols, nenhum título, nenhum decisivo, nenhuma grande atuação em finais.

Pode vir, acredito e espero que venha. Mas não veio ainda.

Rogério Ceni virou ídolo em 2004. Até então era “pé frio”, “azarado”, etc. Mas note que seus “problemas” eram ligados ao azar.

Luis não. Ele tem bem claro porque não funciona.

Porque não está la. E quando está, sai antes da hora.

Joga pra ele, por ele. É um ídolo sem retorno. Uma grife de organizada, igualzinho o Kleber, ex-Palmeiras.

Ele briga, a torcida aplaude. Que torcida?

Aquela que aplaude pontapé.

Minha geração aplaude Raí. Aplaude gols, especialmente “quando precisa”.

A atual parece preferir gritar bem alto “Luis Fabianoooo” quando ele sai irritado após dar um pontapé em alguém.

Pra ser irresponsável é preciso ser fundamental.

Então, seja.

Quarta-feira a décima quinta chance. Dali, não duvido, pode sair um “novo herói” ou um “novo desfalque” pra final.

Muitos acreditam no Luis Fabiano. Ninguém confia nele.

Ídolo, na minha época,  era o cara que eu apostava minhas fichas. Não aquele que rezava pra não entregar o ouro.

abs,
RicaPerrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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