Em pé!
Não acho a campanha sensacional, nem sou maluco de achar que era zebra contra o tal Tijuana. Não é esse o ponto.
Se o Palmeiras tem hoje um time pra lá de mediocre tecnicamente, teve ainda assim momentos de relevante importância dentro do primeiro semestre. Se classificou no Paulista e perdeu nos penaltis pra um time muito superior. Foi até as oitavas da Libertadores e caiu pro acaso.
Mesmo acaso que te dá um gol sem querer, um pênalti mal marcado ou uma expulsão do adversário. Futebol é futebol, o resto é esporte.
O Bruno não pode carregar nas costas a eliminação, afinal, não carregaria sozinho a vaga pela partida que fez na ida. Errou feio, muito feio. Mas assumiu, e quis o destino que fosse assim.
Só a vontade supera o talento. Mas ser a única força capaz de equilibrar as coisas não a torna uma regra.
Hoje, o acaso e o fracasso individual decidiram o jogo. Assim como o belo chute do mexicano que determinou o fim de ums busca ainda não impossível, mas quase, já que a FIFA decidiu que gol tem peso quando longe de casa.
Um Palmeiras longe demais do que merece ser. Mas que correu.
Ruindade não é o problema. O problema é quem contrata.
Se restava correr, correram.
E cai em pé. Digno de ter ido até onde deveria ir, sem ter feito o anunciado “vexame” pelo time que tem.
É preciso saber perder. Algumas derrotas revoltam, outras entristecem. A de hoje, entristece.
abs,
RicaPerrone